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Estado de Minas

"Conhe�o bem os problemas da capital", diz Luis Tib�, candidato a prefeito de BH

Deputado diz que vai priorizar a seguran�a p�blica e popula��o ser� tratada com mais respeito


postado em 02/08/2016 06:00 / atualizado em 02/08/2016 07:18

(foto: Carlos Altman - 22/9/09)
(foto: Carlos Altman - 22/9/09)

Ao lado de mais seis partidos pol�ticos, o deputado federal Luis Tib� (PTdoB) espera vencer a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte para resolver o problema da criminalidade e melhorar o atendimento p�blico � popula��o. Ao dizer ter orgulho da profiss�o que escolheu, o candidato assegura que far� uma campanha baseada no trabalho da milit�ncia e sem “comprometimento” com grupos econ�micos. “Levamos 5 mil pessoas para a conven��o no s�bado, o que mostra que ser� uma campanha alegre, motivada, onde as pessoas sabem que v�o ter voz. Este � o diferencial da nossa campanha”, disse ele em mais uma entrevista da s�rie realizada pelo Estado de Minas com os candidatos a prefeito da capital mineira.

Por que o eleitor de Belo Horizonte deve votar no senhor?
Acho que o motivo principal � que a minha n�o � uma candidatura definida em gabinete. Foi constru�da pela pr�pria popula��o, por um conjunto de partidos. Temos o maior grupo de pr�-candidatos, com 360 nomes, o que � um ter�o dos candidatos da cidade. Esse arco de alian�as mostra que � uma candidatura que surgiu naturalmente. (A coliga��o ter� seis partidos ao lado do PTdoB: PRT, PSL, PTC, PEN, PPL e Solidariedade). A gente tem uma rela��o profunda com a cidade, temos identifica��o com Belo Horizonte. A maioria dos candidatos � de outros lugares, �s vezes nem s�o votados na cidade. Morei minha vida inteira em BH e conhe�o bem os problemas da cidade.

Qual � o principal problema hoje em Belo Horizonte? Se for eleito, como vai resolv�-lo?

Belo Horizonte tem v�rios problemas, mas hoje o mais cr�nico e que afeta a todos � a seguran�a p�blica. Al�m dos pontuais, como sa�de, educa��o, seguran�a, que s�o uma discuss�o comum. A seguran�a � um problema que aflige todas as partes da cidade, ent�o � preciso, por exemplo, uma campanha intensa para iluminar a cidade. Esse tipo de coisa tamb�m co�be a viol�ncia. A ilumina��o reduz em 30% a incid�ncia de furtos. Apesar de a seguran�a n�o ser um problema do munic�pio, a prefeitura tem que atuar. Outro problema � a falta de aten��o do prefeito com a popula��o. O mais importante que pode fazer � ter a certeza, e passar isso para o funcionalismo, que est�o ali funcion�rios da popula��o. A popula��o tem que ser tratada com respeito, o funcion�rio tem que estar ali para atend�-la. Isso j� daria um ganho grande para a cidade.

As campanhas do senhor s�o marcadas por muito material gr�fico. Com os novos limites de gastos e a proibi��o de doa��es por empresas, como ser� a campanha para a prefeitura?
Esse � o grande engano cometido por pessoas que n�o t�m no��o. A nossa propaganda tem um visual grande, mas com milit�ncia. � uma propaganda muito barata. Caro s�o essas empresas de publicidade. A minha campanha ter� o maior visual pelo n�mero de candidatos e pela milit�ncia. Levamos 5 mil pessoas para a conven��o no s�bado, o que mostra que ser� uma campanha alegre, motivada, onde as pessoas sabem que v�o ter voz. Esse � o diferencial da nossa campanha. Apesar de n�o ter financiamento de empresas, muitas pessoas v�o contribuir e vamos aceitar ajuda das pessoas de bem, sem comprometer em nada essa campanha.

O partido do senhor elegeu quatro vereadores e agora tem apenas um. A sua candidatura a prefeito � tamb�m uma forma de fortalecer a chapa para a C�mara?
A nossa candidatura, desde o in�cio, veio da constata��o e percep��o da necessidade de um prefeito que tenha uma gest�o diferente. Na elei��o passada, fomos o segundo partido em voto nominal. A candidatura majorit�ria n�o tem nada a ver com a disputa proporcional. Claro que ter um candidato a prefeito ajuda, mas n�o � esse o motivo da minha candidatura.

Caso n�o chegue ao segundo turno, qual lado o senhor apoiar�?
Essa hip�tese n�o passa pela minha cabe�a. N�o cogito apoiar algu�m. Tenho convic��o de que vou para o segundo turno pelo perfil da nossa candidatura e por rodar as ruas da cidade.

Estando no segundo turno, o senhor vai buscar o apoio de quem?
Quem vai definir os apoio s�o os partidos que come�aram e constru�ram essa candidatura. Mas � claro que vamos restringir (os apoios) sim. Queremos um arco de alian�as com pessoas que coadunem com as nossas ideias e prop�sitos. N�o sabemos quem vai para o segundo turno, mas a ideia � n�o ter comprometimento com ningu�m, como no modelo atual. Vemos claramente que as candidaturas n�o t�m compromisso com Belo Horizonte, mas com um projeto de manuten��o do governo do estado, do prefeito que quer chegar ao governo do estado ou ao Senado. N�s queremos uma cidade bem administrada, tornar Belo Horizonte uma cidade alegre de novo, inovadora, com internet nas pra�as, que as pessoas aproveitem a cidade.

Nestas elei��es, o n�mero de deputados federais que v�o disputar cargos de prefeito caiu em rela��o �s disputas anteriores. Uma das alega��es � que os parlamentares est�o evitando se expor, diante da crise pol�tica. O que o senhor acha disso? N�o teme essa exposi��o?
Eu acho que quem deixa de disputar uma elei��o porque tem medo ou vergonha de ser pol�tico, deveria deixar de ser pol�tico. O dia que n�o tiver amor pelo que eu fa�o, eu mudo de profiss�o. ´A pol�tica � muito desgastante, deixamos parte de nossa vida pessoal, mas tenho orgulho e acho que � uma das profiss�es mais nobres e importantes. Hoje os pol�ticos t�m uma vis�o ruim por parte da popula��o, mas tenho orgulho dessa profiss�o.


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