Bras�lia, 02 - O senador Romero Juc� (PMDB-RR) reconheceu nesta ter�a-feira, 2, que o tema do calend�rio do impeachment "foi um dos assuntos" tratados no almo�o com o presidente em exerc�cio, Michel Temer, que tamb�m teve a participa��o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De acordo com o senador, a retomada do processo para o dia 25 de agosto, incluindo trabalho no fim de semana, � para "o bem do Pa�s". "Todo mundo trabalha final de semana. Por que senador n�o pode? A gente trocou ideia sobre isso (no almo�o), mas o presidente Michel disse que n�o se envolveria. � uma quest�o do Senado e ele n�o vai se meter, at� porque ele � parte (do processo)", afirmou.
Renan anunciou nesta ter�a que o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff em plen�rio dever� come�ar no dia 25 ou 26 de agosto. Ap�s almo�ar com o presidente em exerc�cio, Michel Temer, ele negou que tenha sido pressionado para antecipar o calend�rio do processo contra Dilma, mas destacou que far� "tudo" o que tiver ao alcance dele para concluir a vota��o do caso ainda este m�s.
Juc�, que estava reunido com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, repetiu o que falou no plen�rio ontem de que n�o seria bom para o Pa�s que Temer fosse a China no in�cio de setembro como presidente interino.
"N�o d� para o presidente do Brasil chegar numa reuni�o do G-20 como Presidente interino, explicando se � ou se n�o �. Isso faz mal ao pa�s n�o ao Michel", disse, ressaltando que esse processo precisa terminar "qualquer que seja o resultado".
Limitador
Juc�, que tamb�m teve um encontro com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta ter�a, explicou que o governo est� discutindo um "limitador de gastos do pessoal", avaliando se vai incluir ou n�o algumas quest�es. "Na minha avalia��o, essa � uma quest�o menor porque o que vale mesmo � o limitador de gastos. Como vai ser dentro do limitador distribu�do � uma quest�o de cada �rg�o", afirmou.
Segundo o senador, dentro do teto de gastos h� um subteto para gasto de pessoal. "Dentro desse subteto, a discuss�o � de que vari�veis ele ser� composto, se ativo, inativo, terceirizado", disse. "Isso � uma discuss�o que diz muito mais respeito ao �rg�o do que ao gasto p�blico, j� que o subteto estar� sempre limitado pelo teto. Sempre haver� um limitador. Os porcentuais v�o ser diferentes, mas cada setor vai ter um teto, afirmou.
O governo aceitou retirar do c�lculo da folha salarial dos Estados os gastos com terceiriza��o, indeniza��es, aux�lios e despesas de exerc�cios anteriores do c�lculo de despesas com pessoal para efeito da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A exce��o vale para os benef�cios pagos para servidores do Judici�rio, do Minist�rio P�blico, da Defensoria P�blica e dos Tribunais de Contas, al�m das assembleias legislativas, na esfera estadual.
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Juc�: n�o estamos querendo antecipar impeachment, mas fazer na data correta
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