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Estado de Minas

Temer assina decreto para programa de revitaliza��o da Bacia do S�o Francisco


postado em 09/08/2016 13:19

Bras�lia, 09 - Apesar de tentar mostrar que est� tocando a agenda e n�o est� interferindo no processo de vota��o do relat�rio da comiss�o especial no Plen�rio, que d� continuidade no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente em exerc�cio, Michel Temer, comandou nesta ter�a-feira, 9, no Pal�cio do Planalto uma cerim�nia de lan�amento do Programa de Revitaliza��o da Bacia Hidrogr�fica do Rio S�o Francisco, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, e concedeu espa�o para o senador indeciso Otto Alencar (PSD-BA) fazer um discurso. O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que tamb�m n�o declarou voto no processo de impeachment, estava na cerim�nia.

Em sua fala, Temer fez diversas refer�ncias ao discurso do senador baiano e lembrou que em conversas recentes com ele foi ainda mais convencido da import�ncia do projeto de transposi��o e revitaliza��o da Bacia. "O senador Otto Alencar conseguiu ser o par�metro para uma a��o administrativa extraordin�ria", afirmou.

Em quase 15 minutos que teve espa�o para falar no evento, o senador Otto Alencar, que sempre se queixava do per�odo que Dilma estava a frente do governo e n�o o atendia nem ouvia seus pleitos, afirmou que o projeto de revitaliza��o do Rio S�o Francisco � o mais importante para o Nordeste brasileiro e disse que se Temer continuar a tocar o projeto ser� muito elogiado na regi�o. "Com esse projeto o senhor ser� um cidad�o nordestino", disse o senador ao presidente em exerc�cio.

Temer agradeceu o elogio de senador de que ele se tornaria nordestino ao tocar o projeto. "� bom ser considerado um nordestino", disse, acrescentando que recebia a sinaliza��o de Otto "como um batismo".

O presidente em exerc�cio citou ainda a inten��o do governo de retomar as obras inacabadas e disse que estabeleceu ontem projetos entre R$ 500 mil e R$ 10 milh�es. Segundo ele, neste segmento poder�o ser retomadas mas de 1.500 obras com um impacto financeiro "pequeno", na ordem R$ 1,8 bilh�o.

Temer disse ainda que o programa lan�ado hoje "tem nome muito adequado em fazer do Velho Chico o Novo Chico". E encerrou a sua fala lembrando trechos do Grande Sert�o Veredas, de Jo�o Guimar�es Rosa. "A travessia do rio marca a mudan�a de destino, a distin��o entre a vida e a morte", disse. "Poder�amos dizer que o desafio que se imp�e � mudar o destino do pr�prio Chico, um Novo Chico para um novo Brasil � o que n�s esperamos", finalizou.

Decreto

Na cerim�nia, Temer assinou decreto que institui o programa de revitaliza��o da Bacia do Rio S�o Francisco, que ser� batizado de "Novo Chico". De acordo com dados do minist�rio da Integra��o Nacional, as obras de saneamento e abastecimento beneficiar�o 217 munic�pios e representam investimentos de R$ 1,162 bilh�o entre 2016 e 2019.

O Minist�rio da Integra��o ser� respons�vel pela secretaria executiva do Comit� Gestor do programa de revitaliza��o, que ser� presidido pela Casa Civil. De acordo com o decreto o grupo de trabalho, formado com outras pastas e com governadores dos estados que comp�em a bacia, em at� 90 dias h� o compromisso de aprovar o regimento interno do Comit�. O decreto que ser� assinado hoje atualiza o texto anterior de junho de 2001, que criou o Projeto de Conserva��o e Revitaliza��o do Rio S�o Francisco.

Tamb�m participaram da cerim�nia os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Helder Barbalho (Integra��o Nacional), Sarney Filho (Meio Ambiente).

A ideia do presidente em exerc�cio, depois da cerim�nia, � ficar acompanhando o desenrolar das discuss�es da vota��o do relat�rio no Congresso. Nos �ltimos dias, quem est� operando no Senado, em nome do governo, � o senador Romero Juc� (PMDB-RR), que tem repassado os relatos ao Planalto.

Na �ltima vota��o, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, entrou na opera��o para ajudar o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Portanto, se houver necessidade, Padilha entra de novo de cabe�a na articula��o junto aos senadores, assim como os ministros.


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