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Estado de Minas

Caso Feliciano chega a Janot

Deputadas pedem que Minist�rio P�blico apure den�ncia de ass�dio sexual e estupro feita por jornalista contra o parlamentar e pastor. Ela acusa ainda PSC de atuar para abafar o caso


postado em 10/08/2016 00:12 / atualizado em 10/08/2016 08:07

Bras�lia – J� est� no gabinete do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, a representa��o movida na �ltima sexta-feira contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) pelas deputadas do PT Erika Kokay, Margarida Salom�o, Luizianne Lins e Ana L�cia Perugini. No documento de 18 p�ginas, as parlamentares pedem que o Minist�rio P�blico Federal apure as suspeitas de que o pastor teria cometido os crimes de ass�dio sexual e estupro da jornalista e ex-militante do PSC Jovem Patr�cia L�lis, de 22 anos.

A representa��o foi encaminhada ao MPF no mesmo dia em que a jovem dep�s na Pol�cia Civil de S�o Paulo, ap�s vir � tona pela imprensa grava��es de �udio dela com o chefe de gabinete de Feliciano e mensagens de WhatsApp da jornalista com o pr�prio deputado indicando que ela foi violentada pelo pastor e que o PSC teria atuado para abafar o caso. Agora, Rodrigo Janot pode decidir se toma provid�ncias como a abertura de um inqu�rito para investigar o pastor ou se arquiva o caso, que atingiu um dos principais expoentes da bancada evang�lica na C�mara dos Deputados.


“Sendo verdadeiro os di�logos, os direitos fundamentais da jovem, alvo dos ataques do deputado-pastor-representado, foram ostensivamente desrespeitados, gravemente ultrajados e afrontam os ditames constitucionais, ensejando puni��o que a imunidade parlamentar n�o alcan�a”, afirmam as petistas na representa��o.

No documento, as parlamentares petistas re�nem todo o material divulgado pela imprensa na internet e pedem as quebras de sigilo telef�nico do deputado, incluindo o celular antigo por meio do qual ele conversou com Patr�cia, os depoimentos dos envolvidos no epis�dio e at� as imagens do hall de entrada do apartamento funcional de Feliciano. Em entrevista anteontem, Patr�cia contou que foi ao apartamento na manh� de 15 de junho ap�s receber um convite para uma reuni�o que discutiria a CPI da UNE. Ela acreditava que outros membros do PSC tamb�m iriam ao local, por�m descobriu por meio de um grupo de conversas on-line que eles nem sequer foram convidados.

Ap�s ouvir a vers�o do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, o delegado Lu�s Roberto Hellmeister, do 3º Distrito Policial (Campos El�sios), desistiu de pedir a sua pris�o preventiva e o liberou na madrugada de s�bado.

DEFESA

A presid�ncia do PSC decidiu ontem manter Feliciano na lideran�a do partido na C�mara. A decis�o foi tomada durante reuni�o da c�pula da sigla, para discutir a acusa��o contra o parlamentar. De acordo com a assessoria de imprensa do PSC, o comando da legenda tamb�m decidiu entrar na Justi�a contra a jovem por falsa denuncia��o, para “defender a imagem do partido”. Nas den�ncias que fez, Patr�cia afirmou que o PSC “sempre soube da den�ncia”, mas pediu que ela “ficasse calada”.

Feliciano se defendeu das acusa��es por meio de suas redes sociais. Em v�deo em que aparece ao lado de sua mulher, o deputado do PSC diz ter sido alvo de ataques � sua moral. Ele prometeu apresentar provas de sua inoc�ncia.


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