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Estado de Minas

'BH vai voltar a ser uma cidade para as pessoas', diz Maria da Consola��o que concorre � PBH

Professora diz que, se eleita, vai frear a "pol�tica privatista" do patrim�nio e dos servi�os da capital


postado em 13/08/2016 06:00 / atualizado em 13/08/2016 07:38

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Maria da Consola��o Rocha, conhecida como Consola, vai disputar pela segunda vez a Prefeitura de Belo Horizonte, pelo PSOL. Professora de educa��o f�sica da Universidade Estadual de Minas Gerais, a candidata, que lan�ou sua campanha em uma conven��o em pra�a p�blica, aposta na diversidade do PSOL e de seus candidatos para conquistar n�o s� a prefeitura, mas tamb�m uma vaga na C�mara Municipal. “Temos a chapa mais plural e diversificada do Brasil. Temos �ndios, negros e negras, gays, trans, militantes dos direitos humanos e das lutas por moradias. Temos toda a cidade representada na nossa campanha”, afirma. Para ela, j� est� na hora de a cidade voltar a ser das pessoas e n�o das empresas. “H� uma pol�tica privatista em Belo Horizonte”, acusa.

Por que o eleitor de Belo Horizonte deve votar na senhora?
Porque todas as nossas candidaturas, tanto a majorit�ria (prefeito) quanto a proporcional (vereadores) s�o de pessoas que resistem, insistem e lutam por dignidade todos os dias. S�o pessoas comprometidas com educa��o, sa�de, moradia, lazer, com os direitos das mulheres, dos negros e negras, dos LGBTs, enfim, pelo direito a uma vida com dignidade para todos. S�o candidaturas que t�m compromisso e hist�ria com a cidade.

Qual � o principal problema de Belo Horizonte e como a senhora pretende resolv�-lo?
A quest�o central de Belo Horizonte � voltar a ser das pessoas e n�o das empresas. Hoje h� um grande monop�lio dos grupos empresariais, seja do setor imobili�rio ou seja do transporte, no cotidiano da cidade. H� uma pol�tica privatista em Belo Horizonte, uma tentativa de privatizar os parques, os cemit�rios, a sa�de e a educa��o. Ent�o, o primeiro desafio � romper com essa l�gica privatista, trazer BH de volta, junto com as pessoas, para que elas se apropriem da cidade, para que a gente construa coletivamente alternativas, porque � a popula��o que tem que definir os destinos da cidade. N�s n�o podemos permitir que nossa cidade seja vendida, atrav�s da PBH Ativos, empresa que o prefeito criou, para privatizar a cidade.

O PSOL faz uma forte oposi��o ao prefeito em Belo Horizonte. Essa postura de cr�tica vai ser levada � campanha eleitoral?
A nossa campanha vai ser em defesa da cidade e das pessoas que moram nela. O atual prefeito tem pouco apre�o pela popula��o da nossa cidade. Al�m desses processos de privatiza��o, ele foi um prefeito que entrou na Justi�a contra a redu��o do pre�o da passagem de �nibus. Os movimentos sociais se organizaram e conseguiram derrubar o aumento da passagem e quem entrou na Justi�a para garantir o aumento foi o pr�prio prefeito. Ele tem uma trajet�ria de ser contra a popula��o da cidade, ent�o nossa proposta � de continuar essa luta em defesa da cidade e contra essa maneira de governar, em defesa do nosso direito de ir e vir, da cidade enquanto espa�o de encontro, porque a cidade s� � segura se as pessoas tiverem seus direitos garantidos. O que d� seguran�a na cidade � a garantia para todos de sa�de, moradia, transporte com dignidade, lazer.

Como fazer uma campanha t�o curta, com pouco tempo de televis�o e talvez sem a possibilidade de participar dos debates, j� que a �ltima reforma eleitoral excluiu da obrigatoriedade de participar dos debates os candidatos cujos partidos tenham menos de nove deputados na C�mara Federal, caso do PSOL?
Vamos fazer uma campanha conversando com as pessoas, usando as redes sociais e usando nossos militantes, pessoas que est�o nas ruas por ideal, que n�o recebem nenhum real e que contribuem com sua energia, conversando com os eleitores e tamb�m doando R$ 10 ou o que podem contribuir. Vamos fazer campanha com a ajuda das pessoas que querem contribuir de fato para a melhoria da cidade. Se queremos construir alternativas temos que ser protagonistas. Todo mundo tem que participar. Muitos querem que a gente perca a esperan�a, querem fazer crer que todos os pol�ticos s�o iguais e que n�o haver� mudan�a alguma, mas n�o podemos perder a esperan�a. A nossa chapa de candidatos � a chapa de pessoas que t�m esperan�a, por isso elas se movem todos os dias em defesa dos direitos. Em rela��o aos debates, se porventura n�o viermos a ser convidados vamos para a porta das emissoras. Vamos chamar debates nas ruas e nas portas das emissoras para fazer um debate program�tico e para aprsentar nossas propostas para acidade. Essa � uma coisa que iremos fazer no Brasil inteiro.

Mas na elei��o de 2014 muitas pessoas que contribu�ram para as campanhas do PSOL – que conseguiu um volume grande pequenas doa��es – foram alvos de inqu�ritos abertos pelo Minist�rio P�blico Eleitoral, sob acusa��o de doa��o ilegal, a maioria por contribui��es de valores baixos. Isso n�o vai dificultar o financiamento de sua campanha?
Com essa altera��o, n�o tem dinheiro de empresa agora, s� vai valer doa��es de pessoas f�sicas e n�s esperamos que desta vez o Poder Judici�rio respeite as doa��es das pessoas e n�o criminalize quem doa R$ 10, R$ 20 ou 40 reais. Porque os amigos dos muitos ricos t�m muito dinheiro e v�o doar milhares de reais. Esperamos que esse direito seja respeitado.

 

 


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