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Estado de Minas

Maia indica que s� far� sess�o para cassa��o de Cunha com qu�rum m�nimo de 460


postado em 16/08/2016 12:37

Bras�lia, 16 - O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou nesta ter�a-feira, 16, que s� dar� prosseguimento � sess�o plen�ria de vota��o da cassa��o do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcada para 12 de setembro, se houver pelo menos 460 parlamentares presentes. Segundo ele, a data marcada por ele vai ao encontro do desejo da sociedade, de encerrar o caso do peemedebista antes das elei��es municipais.

"Vai ter qu�rum todos os dias", afirmou Maia, ao ser perguntado sobre se acredita que deputados comparecer�o �s sess�es marcadas durante o per�odo eleitoral. Questionado se mesmo no dia da vota��o da cassa��o de Cunha haver� qu�rum, respondeu: "460 (deputados)". "A data tem a racionalidade dela e corresponde ao que a sociedade espera, de encerrar antes do processo eleitoral", emendou o presidente da C�mara.

A oposi��o tem criticado Maia por ter marcado a vota��o da cassa��o para depois da conclus�o do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, como deseja o Pal�cio do Planalto e a maior parte da base aliada do presidente em exerc�cio Michel Temer. O temor � que Cunha retalie o governo ap�s ser cassado e que isso acabe prejudicando o processo de impedimento de Dilma.

Opositores acusam Maia e o Planalto de estarem tentando ajudar o deputado afastado do PMDB. Para lideran�as da Rede e PSOL, o presidente da C�mara marcou a vota��o para 12 de setembro, uma segunda-feira, para que n�o haja qu�rum e, com isso, a vota��o tenha de ser adiada para ap�s as elei��es, quando seria mais f�cil deputados votarem abertamente a favor de Cunha, ou seja, contra sua cassa��o.

Como mostrou o Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, a bancada do PMDB articula para se ausentar no dia da vota��o. Segundo relatos de peemedebistas, mais da metade dos 66 deputados do partido podem faltar � sess�o marcada para 12 de setembro, usando como desculpa a dedica��o � campanha municipal. Ao faltarem, acabam ajudando o correligion�rio, uma vez que os opositores de Cunha � que precisam garantir os 257 votos pela cassa��o.


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