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Estado de Minas

Temer discute projeto de porto por apoio de bancada do MA a impeachment


postado em 24/08/2016 12:31

Bras�lia, 24 - Em semana decisiva para o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente em exerc�cio, Michel Temer (PMDB), resolveu agir e garantir o voto dos tr�s senadores da bancada do Maranh�o. Em reuni�o no Pal�cio do Planalto, o peemedebista tratou de um projeto muito caro aos senadores maranhenses, a cria��o de uma zona de exporta��o no Porto do Itaqui, em S�o Lu�s.

"O projeto � a bandeira da bancada do Maranh�o. � uma proposta nossa, que foi abra�ada por todos na bancada", disse o senador Roberto Rocha (PSB-MA), autor do texto. Conterr�neo, o senador Edison Lob�o (PMDB-MA), � o relator do projeto na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a.

A conversa foi uma rea��o � investida de Dilma Rousseff, que tamb�m nessa semana teria negociado a reorganiza��o de coliga��es do PT no Maranh�o para as elei��es municipais, � pedido dos senadores Jo�o Alberto Souza (PMDB-MA) e Roberto Rocha. Os senadores negam a movimenta��o.

A proposta dos parlamentares estabelece a Zona de Exporta��o do Maranh�o (Zema), que tem o objetivo de incentivar a produ��o de bens destinados � exporta��o e desenvolver a ind�stria local. O projeto englobaria toda a capital maranhense como �rea de livre com�rcio e com incentivos fiscais especiais, mas sem previs�o de ren�ncia fiscal, aspecto que agrada o governo federal.

� a segunda vez que Michel Temer recebe os senadores maranhenses para tratar do projeto, a primeira foi logo ap�s assumir o governo. Segundo os parlamentares, o presidente em exerc�cio demonstra muito entusiasmo pela proposta.

Eles pretendem votar o projeto at� o fim do ano na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a e acreditam que o apoio do governo pode "melhorar os �nimos" para levar a proposta para o plen�rio do Senado logo em seguida.

Preocupado com o impeachment, Michel Temer observou particularidades pol�ticas do Maranh�o que favorecem a presidente afastada e, por isso, resolveu agir. Foi no Maranh�o que Dilma Rousseff teve a maior vota��o proporcional para a presid�ncia em 2014, onde alcan�ou quase 79% dos votos. Os tr�s integrantes da bancada do Estado votaram a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente, mas nenhum se comprometeu em manter o voto para o julgamento final.

Edison Lob�o foi ministro de Minas e Energia de Dilma e desde a primeira sess�o afirmou que votava apenas pela abertura do processo. Jo�o Alberto Souza, por sua vez, votou contra a admissibilidade do impeachment e sempre se posicionou � favor de Dilma, mas mudou de lado na �ltima vota��o por "quest�es pol�ticas". Ap�s deixar o Pal�cio do Planalto, disse que n�o tratou de impeachment. "N�o trataria, porque n�o sei como vou votar", afirmou.

J� Beto Rocha � mais pr�ximo do PCdoB e do PT na pol�tica local, se opondo ao cl� Sarney, que j� demonstrou apoio a Michel Temer. O senador sempre esteve na lista dos aliados de Dilma como um dos mais cotados para votar contra o impeachment.

"� uma quest�o muito particular para n�s do Maranh�o, em que a maioria esmagadora da popula��o votou pela reelei��o de Dilma. Temos de ter muito cuidado ao tratar sobre o impeachment com os nossos eleitores", disse Beto Rocha. O senador se diz decidido sobre o seu voto, apesar de n�o querer revel�-lo.


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