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Estado de Minas

Base aliada de Temer define estrat�gia para acelerar vota��o do impeachment


postado em 24/08/2016 20:37

Bras�lia, 24 - Senadores da base aliada de Michel Temer se reuniram nesta quarta-feira, 24, para afinar a estrat�gia do grupo durante o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. No encontro, foi acordado que apenas um membro por partido dever� questionar cada testemunha de defesa, a fim de evitar a procrastina��o do processo. Participaram da conversa parlamentares do DEM, PSDB, PMDB, PSD e PSB.

Teoricamente, todos os 81 senadores t�m direito a questionar as testemunhas e a fazer um pronunciamento no final do processo, antes da vota��o. O pedido � que apenas l�deres cumpram essa fun��o, com a possibilidade de sugerirem outro membro do partido a cada testemunha, como uma esp�cie de revezamento. O objetivo � n�o permitir que essa fase ultrapasse o final de semana, para manter o interrogat�rio de Dilma na segunda-feira, 29. Os senadores foram liberados para confrontar a presidente Dilma "com bom senso".

Para a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), metade das testemunhas de defesa s�o especialistas e n�o participaram diretamente dos atos pelos quais Dilma � acusada, al�m de j� terem participado de oitivas na comiss�o especial da Casa. "Opini�o por opini�o eu fico com a minha ou a de um consultor", afirmou. "Eu vou advogar essa ideia de sermos mais c�leres e de deixar os senadores livres na inquisi��o da presidente. Algumas testemunhas j� vieram duas vezes na comiss�o", comentou.

�lvaro Dias (PV-PR) disse que h� uma "recomenda��o" das lideran�as governistas para que se limite o tempo das perguntas, por�m os parlamentares n�o pretendem cercear o direito de cada senador com a medida. "Queremos evitar indaga��es desnecess�rias e perguntas repetitivas que possam prolongar a sess�o. Com Dilma ser� outro processo, apenas pedimos bom senso", alegou. "N�o podemos permitir que a repeti��o de temas centrais possibilite a procrastina��o do processo. O Brasil n�o aguenta mais", completou Jos� Agripino (DEM-RN).

Tamb�m est� em discuss�o a possibilidade de manter apenas uma testemunha de acusa��o, o procurador do Minist�rio P�blico junto ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), J�lio Marcelo. Caso haja um acordo com os autores da den�ncia, os juristas Miguel Reale Jr., Jana�na Paschoal e H�lio Bicudo, o auditor de fiscaliza��o do TCU Ant�nio Carlos Costa D��vila, seria dispensado. Alguns governistas, contudo, consideram a iniciativa "tardia".


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