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Estado de Minas

Hoje est� come�ando a semana da vergonha nacional, diz Lula


postado em 25/08/2016 13:25

Rio, 25 - Em ato na porta do estaleiro Eisa PetroUm, em Niter�i (RJ), o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva afirmou que "hoje est� come�ando a semana da vergonha nacional, com a tentativa de impeachment de Dilma (Rousseff, presidente afastada)". A uma plateia de trabalhadores do setor naval, Lula afirmou que o afastamento da presidente agride diretamente os seus eleitores e afeta o mercado de trabalho.

Segundo ele, "o �nico erro de Dilma foi ser honesta", prevalece no Pa�s o "complexo de vira-lata", referindo-se ao programa de privatiza��o do governo Temer, que pretende repassar � iniciativa privada o controle de segmentos hoje operados pelo Estado.

"O que est� em jogo, na verdade, � o direito desse Pa�s de ser grande. (Querem) desmontar a Petrobras, que fez a maior descoberta do mundo. Caindo a Petrobras, quebram as sider�rgicas. Tem que discutir isso a fundo. Separar os problemas econ�micos, o problema do desemprego", discursou Lula por meia hora, com a voz ainda mais rouca do que de costume.

Antes de come�ar a falar, o ex-presidente pediu a ajuda da plateia, porque recebeu recomenda��o m�dica de manter-se mudo, por causa de uma irrita��o na garganta. "Se tivesse ju�zo, n�o estaria aqui. Mas nesses tempos dif�ceis, a gente n�o pode deixar de falar."

Cr�ticas

Logo nos primeiros minutos, o ex-presidente criticou antigos aliados que se posicionaram a favor do impeachment de Dilma. "Um companheiro como o Crivella (Marcelo, PRB-RJ), que apoiei tanto, que fala tanto em Deus, n�o pode cometer essa deslealdade (com a presidente afastada) de quem foi ministro. Como outros que foram ministros. Fiquei muito triste com o comportamento do prefeito do Rio (Eduardo Paes, PMDB) e com o filho do S�rgio Cabral (Marco Ant�nio Cabral, PMDB-RJ)", afirmou.

Segundo ele, pol�ticos do PMDB est�o descobrindo "um jeito de chegar ao poder sem disputar voto popular". Sobre o presidente em exerc�cio, Michel Temer, Lula disse n�o ter "nada pessoal contra" e que "seria digno" ele dizer que vai disputar as elei��es em 2018 para saber se vai ser eleito.

Volta

Questionado ap�s o com�cio se voltar� em 2018, Lula respondeu: "Vamos ver. Vamos ver". Mas, � plateia de trabalhadores, sinalizou que permanecer� no cen�rio pol�tico. "Se mexer (com o trabalhador), o Lulinha Paz e Amor desaparece e volta o Lula para brigar."

Com a apar�ncia abatida, durante um discurso curto comparado aos que costuma fazer, Lula disse que tem "consci�ncia de que a vida e a natureza podem acabar com qualquer um". Em seguida, incitou os manifestantes � milit�ncia, completando que "com as ideias eles n�o acabar�o", referindo-se aos opositores pol�ticos.


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