O candidato do PT � Prefeitura de Belo Horizonte, deputado federal Reginaldo Lopes (PT), teve de modificar, a partir deste domingo, as pe�as publicit�rias de sua campanha por uma decis�o do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
As propagandas foram questionadas pela coliga��o do vice-prefeito D�lio Malheiros (PSD), que acusou o petista de querer confundir a popula��o ao colocar sua vice na chapa, a deputada federal J� Moraes (PCdoB) tamb�m como “prefeita”.
J� Moraes j� concorreu � Prefeitura de BH em 2008 e ficou em terceiro lugar no primeiro turno. A chapa de D�lio argumentou que nas pesquisas feitas durante as pr�-candidaturas, J� estava em 3º lugar. A alega��o � que as propagandas n�o podem confundir os eleitores.
Sem estrela do PT
Nas pe�as, que n�o usam as cores nem a estrela do PT, a coliga��o identificava os candidatos como prefeito Reginaldo Lopes e prefeita J� Moraes.
O candidato Reginaldo Lopes afirmou que, apesar de ter modificado as pe�as, vai recorrer da decis�o. O petista acusou D�lio Malheiros de machismo por questionar, segundo ele, a import�ncia do papel de J� Moraes em sua eventual gest�o.
“O que eu queria era que as chapas valorizassem os vices. Ele passou muito tempo rejeitado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), devia lutar para que os vices tivessem valor”, afirmou.
Reginaldo Lopes disse ter identificado J� tamb�m como prefeita porque sua campanha luta por uma sociedade com homens e mulheres em p� de igualdade.
“Do ponto de vista jur�dico vamos continuar considerando a J� vice-prefeita, mas do pol�tico, BH vai ter um prefeito e uma prefeita. Nossa pol�tica ser� de paridade, o compromisso � ter 50% homens e mulheres em todos os postos de governo”, afirmou o candidato.
Feira do Mineirinho
Reginaldo Lopes visitou na manh� de domingo a Feira do Mineirinho e a �rea externa do Mineir�o, na Pampulha. Ele disse ter assumido compromissos para a regi�o. Lopes pretende transformar as feiras de BH e os campos de futebol de v�rzea em patrim�nios culturais da cidade.
Sobre as feiras, ele prometeu dar o apoio da guarda municipal para os comerciantes e incentivar a economia popular. “Faremos circuitos das feiras, shoppings populares e mercados, dando visibilidade �s atividades que mostrem as caracter�sticas locais, culturais, art�sticas e de gastronomia”, disse.