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Estado de Minas

Temer e ministros continuar�o ofensiva para acelerar julgamento de impeachment


postado em 30/08/2016 12:25

Bras�lia, 30 - Atentos ao desenrolar do dia nesta ter�a-feira, 30, o presidente em exerc�cio, Michel Temer, e os ministros do Planalto, apesar de dizerem que o governo n�o est� interferindo na vota��o, dar�o prosseguimento ao trabalho de monitoramento dos votos dos senadores. O Planalto est� preocupado com a decis�o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, em deixar a vota��o final para a quarta-feira, 31, pela manh�.

Isso � ruim porque poder� atrapalhar e atrasar ainda mais os planos do governo e de Temer, que tinha previsto, j� em um cen�rio de primeiro adiamento, viajar na tarde de quarta-feira, no m�ximo at� �s 16 horas, para poder chegar a tempo de participar das agendas na China.

Se realmente, como quer Lewandowski, para quarta-feira cedo ficar agendada apenas a vota��o, a avalia��o de interlocutores do presidente � que "ainda d� tempo", j� que essa fase tende a ser mais r�pida do que os debates e exposi��o dos senadores.

Na ofensiva do governo, Temer e seus aliados seguir�o o dia em conversas para tentar convencer parlamentares da base para que eles ou falem rapidamente, j� que sabem que todos querem deixar registradas as suas participa��es nesta sess�o hist�rica, ou que abram m�o de suas falas.

Bancada do Maranh�o

Outra investida que deve continuar acontecendo ao longo do dia � em rela��o � bancada de senadores do Maranh�o, j� que os tr�s senadores - Roberto Rocha (PSB), Edison Lob�o (PMDB) e Jo�o Alberto (PMDB) - dizem que v�o votar em bloco. Temer esteve com Rocha no domingo e com Lob�o na segunda. Ainda falta Jo�o Alberto, que ainda n�o teria chegado em Bras�lia. Segundo afirmou uma fonte ao jornal O Estado de S. Paulo, no caso do senador Rocha, um importante cargo federal na regi�o Nordeste entrou nas negocia��es.

Apesar disso, os tr�s senadores maranhenses foram alvos de investidas tamb�m do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que veio a Bras�lia no final da semana passado justamente para tentar convenc�-los a votar a favor da presidente afastada Dilma Rousseff.

Temer, que tem a agenda desta quarta-feira sem compromissos agendados para a parte da tarde, e seus aliados investir�o ainda em outros senadores, monitorando e repassando novamente os nomes, telefonando ou chamando para caf�s. Na segunda, o pr�prio presidente em exerc�cio falou por telefone com diversos senadores.

China

Mesmo com a vota��o final na quarta de manh�, o Planalto ainda planeja fazer um esfor�o para garantir a sa�da da comitiva presidencial no final da tarde do mesmo dia. A viagem de Temer para a China tem previs�o de tr�s paradas: na Ilha do Sal, Cabo Verde; em Praga, capital da Rep�blica Tcheca; e em Astana, capital do Cazaquist�o.

O tempo de viagem estimado, que era de 33 horas, segundo assessores de Temer, passou a ser de 27 e 28 horas. Com isso, se ele conseguir sair do Brasil at� �s 17 horas, ele chegaria a �sia na manh� do dia 2, o que ainda possibilitaria que ele participasse de um semin�rio de empres�rios em Xangai.

Al�m do encontro com empres�rios, Temer pretende ter um encontro com o primeiro-ministro chin�s, e diversos encontros bilaterais. Para o dia 3 de setembro, por exemplo, j� est�o previstos encontros bilaterais com os primeiros ministros da Espanha e It�lia, com o pr�ncipe herdeiro da Ar�bia Saudita. H� tamb�m a previs�o de uma conversa com o diretor-geral da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), Roberto Azev�do. A agenda principal na China, o encontro dos l�deres do G-20, est� marcada para os dias 4 e 5 de setembro.

Posse

Logo ap�s o julgamento, se confirmado o afastamento definitivo de Dilma, Temer ter� que participar de cerim�nia de posse no Congresso. O desejo do Planalto � que o evento ser� r�pido e discreto, assim n�o atrapalharia os planos da viagem e ainda refor�aria o discurso de Temer que � momento de pacificar o Pa�s e que ele est� assumindo o posto com base na democracia.

Os tr�mites da cerim�nia j� est�o sendo discutidos com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desde a semana passada. Renan � o encarregado de definir o rito. Os dois devem conversar, ainda nesta ter�a, inclusive, para bater o martelo dos detalhes do prov�vel evento de quarta.


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