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Estado de Minas

Maia: decis�o de Lewandowski abre precedente para vota��o de cassa��o de Cunha


postado em 31/08/2016 16:25

Bras�lia, 31 - O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 31, que a decis�o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowsk, de aceitar a vota��o em separado do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e da sua inabilita��o para fun��o p�blica abre um precedente para o julgamento da cassa��o do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Maia afirmou que a decis�o do presidente da Corte abre precedente para que o plen�rio da C�mara vote um projeto de Resolu��o e n�o o parecer pela cassa��o do peemedebista aprovado pelo Conselho de �tica da Casa. Ele lembrou que, na pr�tica, isso significaria a possibilidade de aliados de Cunha tentarem aprovar uma pena mais branda do que a cassa��o ou tentar preservar os direitos pol�ticos do deputado afastado, por meio de emendas ou destaques apresentados durante a vota��o.

O presidente da C�mara disse estar falando "em tese" e que, pessoalmente, � contra votar um projeto de Resolu��o em vez de um parecer. "N�o tenho clareza que o Senado contamina a C�mara", afirmou. O deputado do DEM disse ainda que vai analisar a quest�o com suas assessorias e com os l�deres partid�rios. "Qualquer decis�o ser� coletiva", afirmou, ressaltando que a responsabilidade de "mat�rias pol�micas" n�o pode ser apenas do presidente da Casa.

Vice-presid�ncia

Maia afirmou ainda que adotar� um estilo "Marco Maciel" quando tiver de assumir o exerc�cio da presid�ncia da Rep�blica em raz�o de viagem do presidente Michel Temer (PMDB).

Marco Maciel (na �poca filiado ao ent�o PFL, hoje DEM) foi vice-presidente da Rep�blica durante os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre 1994 e 2002. No meio pol�tico, Maciel � conhecido por ser uma pessoa bastante "discreta".

O presidente da C�mara defendeu que, agora como efetivo, o governo Temer precisa ampliar o di�logo com todos, inclusive com a atual oposi��o. Em entrevista, ele ainda minimizou poss�vel crise entre PSDB e PMDB. "Tenho certeza que a bancada do PSDB n�o deixar� de votar mat�rias importantes por quest�es pol�ticas", disse.

Com a efetiva��o de Michel Temer (PMDB) na presid�ncia da Rep�blica, o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se torna na pr�tica o vice-presidente do Brasil at� fevereiro de 2017, quando deixar� o comando da Casa.

Maia ter� a oportunidade de assumir o comando do Pa�s j� a partir desta quarta-feira, 31, quando Temer viaja para a reuni�o do G-20 na China. Ainda em setembro, pode assumir a presid�ncia da Rep�blica outra vez, pois Temer pretende viajar aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

At� o fim do ano, h� ainda outras chances de ele assumir o posto, uma vez que o novo presidente planeja v�rias viagens para "se apresentar" ao mundo. Em algumas dessas viagens, Temer dever� convidar Maia para viajar junto com ele, o que far� com que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assuma a presid�ncia.

Como presidente do Senado, o peemedebista se tornar� o terceiro na linha de sucess�o, seguido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir de 12 de setembro, a ministra Carmen L�cia assumir� o comando da Corte.


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