O munic�pio de Uba�, com 11,6 mil habitantes, no Norte de Minas, vive uma situa��o curiosa e pol�mica nestas elei��es. O ex-prefeito Marco Ant�nio Andrade Braga (PR), o Marquim, concorre novamente � prefeitura e tem como candidata a vice a mulher, a professora Joselane Aparecida Oliveira Nobre, a Josy (PSD). Os advers�rios dele o acusam de querer transformar a prefeitura em “patrim�nio familiar’. Ele se defende com o argumento de que resistiu � indica��o da como companheira de chapa, que foi feita pelo seu grupo pol�tico. A chapa formada pelo casal n�o tem nenhum impedimento legal. A lei impede o chefe do Executivo de lan�ar um c�njuge ou parente de primeiro grau como candidato. Um prefeito que concorre � reelei��o, por exemplo, n�o pode ter na disputa a mulher ou um irm�o. No entanto, a lei n�o cria restri��o para quem ainda est� na condi��o de concorrente a cargo eletivo.
O vereador Nilmar Rodrigues (PP), que tamb�m concorre � prefeitura, diz que o fato do ex-prefeito ter a mulher como companheira de chapa, mesmo n�o sendo ilegal, n�o � visto com bons olhos pela popula��o, por dar uma ideia de coronelismo. “Fica parecendo que a prefeitura virou uma coisa de fam�lia de coronel, que manda em tudo”, afirma Nilmar. Segundo ele, os pr�prios correligion�rios do ex-prefeito criticam a “chapa familiar”. A popul��o rejeita isso tipo de coisa. Est� ocorrendo um rev�s na campanha dele”, diz.
O ex-prefeito de Uba� e produtor rural Pedro Veloso Neto, de 68 anos, disse que a escolha da mulher do ex-prefeito como companheira de chapa causou estranheza na cidade. “Ficou parecendo que entre os companheiros dele ningu�m serve para ser vice. A �nica que serviu foi a mulher”, comenta. “A ideia que se tem � que ele pretende administrar a prefeitura como se fosse um patrim�nio familiar”, completa o ex-prefeito, declarando ser do grupo contr�rio ao candidato a prefeito pelo PR.
PR�-CANDIDATOS Marco Ant�nio Andrade, que j� exerceu dois mandatos como prefeito (2005 a 2012), alega que jamais fez qualquer a��o para impor o nome da mulher como companheira de chapa. Ele diz que 11 integrantes do seu grupo pol�tico, entre os quais tr�s vereadores, se lan�aram “pr�-candidatos a vice-prefeito” em sua chapa e, depois de muita discuss�o, o grupo escolheu Joselande Andrade, sem a interfer�ncia dele. “Existiam 11 companheiros disputando qual seria meu candidato a vice. Come�aram a acirrar os �nimos na disputa. Eu pedi que eles se reunissem e tomassem uma decis�o. Mas disseram que, para evitar a disc�rdia ou perda de algum companheiro, n�o escolheram nenhum deles, optando por um nome neutro, que foi o nome da minha mulher”, garante Andrade. “N�o fiz nenhuma imposi��o. Foi uma decis�o tomada em grupo para resolver um problema pol�tico”, assegura Marquim. “No in�cio, fui contra a escolha, mas depois acabei absorvendo a ideia”, argumenta.
O ex-prefeito rebate a alega��o do advers�rio de que a chapa formada pelo casal estaria sendo rejeitada pelo eleitorado de Uba�. “A aceita��o est� sendo muito boa. N�o tenho pesquisas em m�os, mas conhe�o quase todo mundo na cidade e, se a elei��o fosse hoje, a gente teria uma vit�ria com grande diferen�a de votos”, garante Marquim, lembrando ainda que por pouco n�o saiu candidato �nico � prefeitura.
O vereador Nilmar Rodrigues (PP), que tamb�m concorre � prefeitura, diz que o fato do ex-prefeito ter a mulher como companheira de chapa, mesmo n�o sendo ilegal, n�o � visto com bons olhos pela popula��o, por dar uma ideia de coronelismo. “Fica parecendo que a prefeitura virou uma coisa de fam�lia de coronel, que manda em tudo”, afirma Nilmar. Segundo ele, os pr�prios correligion�rios do ex-prefeito criticam a “chapa familiar”. A popul��o rejeita isso tipo de coisa. Est� ocorrendo um rev�s na campanha dele”, diz.
O ex-prefeito de Uba� e produtor rural Pedro Veloso Neto, de 68 anos, disse que a escolha da mulher do ex-prefeito como companheira de chapa causou estranheza na cidade. “Ficou parecendo que entre os companheiros dele ningu�m serve para ser vice. A �nica que serviu foi a mulher”, comenta. “A ideia que se tem � que ele pretende administrar a prefeitura como se fosse um patrim�nio familiar”, completa o ex-prefeito, declarando ser do grupo contr�rio ao candidato a prefeito pelo PR.
PR�-CANDIDATOS Marco Ant�nio Andrade, que j� exerceu dois mandatos como prefeito (2005 a 2012), alega que jamais fez qualquer a��o para impor o nome da mulher como companheira de chapa. Ele diz que 11 integrantes do seu grupo pol�tico, entre os quais tr�s vereadores, se lan�aram “pr�-candidatos a vice-prefeito” em sua chapa e, depois de muita discuss�o, o grupo escolheu Joselande Andrade, sem a interfer�ncia dele. “Existiam 11 companheiros disputando qual seria meu candidato a vice. Come�aram a acirrar os �nimos na disputa. Eu pedi que eles se reunissem e tomassem uma decis�o. Mas disseram que, para evitar a disc�rdia ou perda de algum companheiro, n�o escolheram nenhum deles, optando por um nome neutro, que foi o nome da minha mulher”, garante Andrade. “N�o fiz nenhuma imposi��o. Foi uma decis�o tomada em grupo para resolver um problema pol�tico”, assegura Marquim. “No in�cio, fui contra a escolha, mas depois acabei absorvendo a ideia”, argumenta.
O ex-prefeito rebate a alega��o do advers�rio de que a chapa formada pelo casal estaria sendo rejeitada pelo eleitorado de Uba�. “A aceita��o est� sendo muito boa. N�o tenho pesquisas em m�os, mas conhe�o quase todo mundo na cidade e, se a elei��o fosse hoje, a gente teria uma vit�ria com grande diferen�a de votos”, garante Marquim, lembrando ainda que por pouco n�o saiu candidato �nico � prefeitura.