S�o Paulo - Dois investigados da Opera��o Pripyat, desdobramento da Lava-Jato no Rio, pediram ao juiz federal Marcelo Bretas que estendesse o prazo para responder � den�ncia do Minist�rio P�blico Federal.
A alega��o das defesas do ex-diretor de Administra��o e Finan�as da Eletronuclear Edno Negrini e do ex-diretor de Planejamento, Gest�o e Meio Ambiente Persio Jordani, denunciados por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa pelo Minist�rio P�blico Federal, se voltou para o recesso do Judici�rio durante a Olimp�ada do Rio.
Marcelo Bretas negou o pedido e alegou que os investigados respondem a processo eletr�nico. "O r�u Edno Negrini foi citado no dia 4 de agosto de 2016, primeiro dia do recesso em virtude da Olimp�ada. Por conseguinte, o prazo para a resposta � acusa��o somente se iniciou nesta ter�a-feira, dia 23 de agosto de 2016. Ademais, durante todo o per�odo do recesso (19 dias), os autos, por serem eletr�nicos, estavam dispon�veis, na sua integralidade, �s partes e aos seus advogados. Note-se ainda que o novo C�digo de Processo Civil ressalva, no par�grafo 2º, a hip�tese de prazo em dobro justamente nos processos em autos eletr�nicos. Assim, indefiro o pedido de aplica��o do prazo em dobro, e o consequente pedido de restitui��o do prazo, por absoluta inapropriedade", afirmou.
A Pripyat revelou que parte da propina distribu�da no alto escal�o da Eletronuclear foi dividida entre o ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro da Silva (1% ou R$ 12 milh�es) e cinco ex-dirigentes.
A investiga��o aponta que dividiram 1,2% do valor total da obra de R$ 1,2 bilh�o o ex-diretor t�cnico Luiz Soares (0,3%), ex-diretor de Administra��o e Finan�as Edno Negrini (0,3%), ex-diretor de Planejamento, Gest�o e Meio Ambiente Persio Jordani (0,2%), ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Messias (0,2%) e ex-superintendente de Constru��o Jos� Eduardo Costa Mattos (0,2%).
O juiz da Pripyat respondeu ao pedido de P�rsio Jordani da mesma forma. "O r�u P�rsio Jos� Gomes Jordani foi citado no dia 8 de agosto de 2016, durante o recesso em virtude da Olimp�ada. Por conseguinte, o prazo para a resposta � acusa��o somente se iniciou no dia 23 de agosto de 2016. Ademais, durante todo o per�odo do recesso (19 dias) os autos, por serem eletr�nicos, estavam dispon�veis, na sua integralidade, �s partes e aos seus advogados. Assim, indefiro a prorroga��o do prazo, por absoluta inapropriedade."
Segundo o Minist�rio P�blico Federal, foram pagos pelo menos R$ 3,6 milh�es a Edno Negrini e R$ 2,4 milh�es a Persio Jordani em propina pela Andrade Gutierrez. A den�ncia da Opera��o Pripyat aponta que "para distribui��o da propina, foi criada uma verdadeira contabilidade pela construtora Andrade Gutierrez, entre 2008 e 2014, com sistem�tico pagamento de vantagens aos envolvidos na organiza��o criminosa".
A alega��o das defesas do ex-diretor de Administra��o e Finan�as da Eletronuclear Edno Negrini e do ex-diretor de Planejamento, Gest�o e Meio Ambiente Persio Jordani, denunciados por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa pelo Minist�rio P�blico Federal, se voltou para o recesso do Judici�rio durante a Olimp�ada do Rio.
Marcelo Bretas negou o pedido e alegou que os investigados respondem a processo eletr�nico. "O r�u Edno Negrini foi citado no dia 4 de agosto de 2016, primeiro dia do recesso em virtude da Olimp�ada. Por conseguinte, o prazo para a resposta � acusa��o somente se iniciou nesta ter�a-feira, dia 23 de agosto de 2016. Ademais, durante todo o per�odo do recesso (19 dias), os autos, por serem eletr�nicos, estavam dispon�veis, na sua integralidade, �s partes e aos seus advogados. Note-se ainda que o novo C�digo de Processo Civil ressalva, no par�grafo 2º, a hip�tese de prazo em dobro justamente nos processos em autos eletr�nicos. Assim, indefiro o pedido de aplica��o do prazo em dobro, e o consequente pedido de restitui��o do prazo, por absoluta inapropriedade", afirmou.
A Pripyat revelou que parte da propina distribu�da no alto escal�o da Eletronuclear foi dividida entre o ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro da Silva (1% ou R$ 12 milh�es) e cinco ex-dirigentes.
A investiga��o aponta que dividiram 1,2% do valor total da obra de R$ 1,2 bilh�o o ex-diretor t�cnico Luiz Soares (0,3%), ex-diretor de Administra��o e Finan�as Edno Negrini (0,3%), ex-diretor de Planejamento, Gest�o e Meio Ambiente Persio Jordani (0,2%), ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Messias (0,2%) e ex-superintendente de Constru��o Jos� Eduardo Costa Mattos (0,2%).
O juiz da Pripyat respondeu ao pedido de P�rsio Jordani da mesma forma. "O r�u P�rsio Jos� Gomes Jordani foi citado no dia 8 de agosto de 2016, durante o recesso em virtude da Olimp�ada. Por conseguinte, o prazo para a resposta � acusa��o somente se iniciou no dia 23 de agosto de 2016. Ademais, durante todo o per�odo do recesso (19 dias) os autos, por serem eletr�nicos, estavam dispon�veis, na sua integralidade, �s partes e aos seus advogados. Assim, indefiro a prorroga��o do prazo, por absoluta inapropriedade."
Segundo o Minist�rio P�blico Federal, foram pagos pelo menos R$ 3,6 milh�es a Edno Negrini e R$ 2,4 milh�es a Persio Jordani em propina pela Andrade Gutierrez. A den�ncia da Opera��o Pripyat aponta que "para distribui��o da propina, foi criada uma verdadeira contabilidade pela construtora Andrade Gutierrez, entre 2008 e 2014, com sistem�tico pagamento de vantagens aos envolvidos na organiza��o criminosa".