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Estado de Minas

Dilma n�o deve deixar a pol�tica, diz Lindbergh


postado em 06/09/2016 18:43

Bras�lia, 06 - O l�der da oposi��o no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), acredita que a ex-presidente Dilma Rousseff n�o deve deixar a pol�tica. O senador esteve na tarde desta ter�a-feira, 6, na despedida da petista, que deixou o Pal�cio do Alvorada, em Bras�lia.

"� um momento triste, foi uma grande emo��o v�-la entrar no avi�o. Mas a presidente se manteve forte, estava feliz e falando sobre o futuro. Acho que aquela ali n�o vai deixar a pol�tica", disse. De fato, com o fatiamento da vota��o do impeachment, a ex-presidente perdeu o cargo, mas n�o perdeu o direito de exercer fun��es p�blicas, o que deve permitir que ela se candidate novamente.

O senador esteve nesse fim de semana no Rio de Janeiro, onde disse ter conversado com eleitores. Em sua percep��o, Dilma saiu com mais empatia do processo de impeachment. "Aconteceu alguma coisa, a rua mudou muito. Senti que as pessoas acompanharam o julgamento e as pessoas est�o dizendo que houve uma injusti�a com Dilma. Foi uma semana com s�mbolos muito fortes", afirmou.

Segundo Lindbergh, Dilma tamb�m perguntou sobre como foram os �ltimos protestos contra o governo Michel Temer que aconteceram em diferentes capitais no �ltimo final de semana. O senador est� empolgado com as manifesta��es contra o governo. "Isso vai crescer, � uma sequ�ncia. Vai ter press�o de rua e essas mobiliza��es v�o ser a preocupa��o de Temer", disse.

O senador avisou que novos protestos j� est�o agendados para o pr�ximo domingo em S�o Paulo. Na opini�o do petista, o primeiro efeito das mobiliza��es � dificultar a vota��o de medidas impopulares, como a reforma trabalhista e o Programa de Participa��o de Investimentos (PPI).

Obstru��o

Lindbergh afirmou que a bancada est� preparada para entrar em obstru��o na pr�xima quinta-feira, 8, quando est� agendada a vota��o de duas medidas provis�rias enviadas pelo governo Temer, da reforma administrativa e do PPI.

"Quinta-feira, vamos obstruir. N�o vamos nem marcar presen�a. O objetivo � fazer os projetos ca�rem e impor uma derrota ao governo Temer", disse. As duas MPs t�m prazo de validade at� essa quinta e, caso n�o sejam votadas, o governo ter� de enviar novo texto ao Congresso.

O senador alega que o PPI � uma medida grave, que "abre a porteira para a privatiza��o". Ele tamb�m argumenta que o projeto simplifica quest�es de licenciamento ambiental e tamb�m sofre resist�ncia entre grupos de preserva��o da natureza.

Aumento STF

Tamb�m est�o na pauta da pr�xima quinta-feira no Senado dois requerimentos que pedem urg�ncia na vota��o do aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o procurador-geral da Rep�blica. Nesse aspecto, n�o h� consenso na bancada do PT.

Enquanto Lindbergh se diz contra o aumento, o senador Humberto Costa (PT-PE), l�der do PT, se posicionou favor�vel. A quest�o n�o foi fechada na bancada e os parlamentares devem votar como acharem conveniente. A mat�ria conta com forte resist�ncia dentro da pr�pria base do governo Temer. O PSDB se posicionou claramente contra os projetos.


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