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Estado de Minas

Na TV, Cunha diz que cassa��o 'n�o passa pela cabe�a' e nega virar delator

Em entrevista ao SBT/Alterosa, deputado diz seu objetivo � disputar elei��es em 2018 para novo mandato. Ele se irritou com perguntas sobre contas da mulher


postado em 12/09/2016 01:00 / atualizado em 12/09/2016 10:33


Em entrevista divulgada �s v�speras da sess�o que pode cassar seu mandato, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a negar acusa��es de que recebeu propina, insistiu que n�o mentiu sobre contas na Su��a e afirmou que uma derrota na vota��o da C�mara dos Deputados marcada para esta segunda-feira (12), �s 19h, � "hip�tese que n�o passa pela cabe�a."

Em entrevista ao programa Conex�o Rep�rter, de Roberto Cabrini, no SBT/Alterosa, Cunha procurou desqualificar delatores que o acusam de receber propinas, reclamou de acusa��es feitas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica e atribuiu � "guerra pol�tica" o processo de cassa��o aberto contra ele e seu afastamento da Presid�ncia da C�mara, determinada pelo Supremo Tribunal Federal em maio. Disse ainda n�o temer ser preso caso perca o mandato de deputado, negou que v� se tornar delator – "n�o cometi crime" – e disse que seu objetivo � manter o mandato e os direitos pol�ticos para disputar novamente em 2018 uma vaga de deputado federal.  

(foto: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press)
(foto: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press)

 

Apesar de ter se defendido com veem�ncia, Cunha se irritou em um momento da entrevista em que Cabrini pergunta � mulher do parlamentar, Cl�udia Cruz, sobre contas no exterior. "O objetivo da entrevista n�o � ela", diz Cunha ao jornalista. Em um momento seguinte, o casal aceita falar sobre o caso. Cl�udia alega, ent�o, que tinha dinheiro, proveniente de indeniza��o trabalhista, para fazer frente aos gastos.

No programa, a mulher de Cunha defendeu o marido (disse que se apaixonou sobretudo por causa do car�ter), classificou de invas�o de privacidade a divulga��o de compras de produtos de luxo em lojas de grife no exterior e disse que o pior s�o as 'mentiras'. "Disseram que fiz v�rias pl�sticas. S� tenho uma pl�stico no nariz", afirmou. Ela reclamou ainda de informa��o de que uma das pl�sticas teria deixado os olhos dela 'esbugalhados'".

Sobre as acusa��es de Dilma Rousseff de que o processo de impeachment foi iniciado depois de ela n�o ter aceito chantagem de Eduardo Cunha, o peemedebista disse que o que ocorreu foi o contr�rio. E voltou a citar o ex-ministro Jaques Wagner como algu�m que teria oferecido apoio do PT no Conselho de �tica, caso Cunha rejeitasse a abertura do pedido de impeachment contra Dilma.

O peemedebista revelou que por temer amea�as e o afastamento do comando da C�mara, j� havia assinado documento aceitando a abertura do processo de impeachment contra Dilma um m�s antes da divulga��o da decis�o. "Eu deixei assinado, guardado no cofre, um m�s antes, temendo um atentado ou uma viol�ncia. Queria ter uma garantia de que minha decis�o iria para frente e essa � a prova de que eu n�o aceitaria nenhum tipo de proposta feita por eles", afirmou.

Cunha poder� perder nesta segunda o mandato por quebra de decoro parlamentar. A a��o contra ele foi protocolada na C�mara em novembro do ano passado por deputados do PSol e da Rede. Ele � acusado de mentir � CPI da Petrobras ao dizer que n�o possui conta banc�ria na Su��a, na Europa. O Minist�rio P�blico daquele pa�s enviou �s autoridades brasileiras documenta��o que atestaria o contr�rio. Cunha tamb�m � alvo de a��o penal no Supremo Tribunal Federal ap�s ser denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica por usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Petrobras.


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