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Estado de Minas

'Governo aderiu � agenda de minha cassa��o', diz Eduardo Cunha


postado em 13/09/2016 07:19 / atualizado em 13/09/2016 15:02

Bras�lia, 13 - Logo ap�s ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plen�rio da C�mara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao secret�rio do Pal�cio do Planalto Moreira Franco e se disse v�tima de uma "vingan�a pol�tica" em meio ao processo eleitoral. Para ele, um "cons�rcio" entre o governo Michel Temer e o PT foi respons�vel por sua derrocada.

A alian�a entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na elei��o de Maia � presid�ncia da C�mara, fazendo assim um acordo para colocar em vota��o sua cassa��o. "Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso j� era sabido", afirmou. Ele avaliou que, se sua cassa��o fosse em vota��o ap�s as elei��es municipais, o resultado n�o seria o mesmo. "O governo, de uma certa forma, aderiu � agenda da minha cassa��o."
Veja quem votou a favor de Eduardo Cunha contra sua cassa��o

O peemedebista disse que a articula��o para a elei��o de Maia foi comandada pela "emin�ncia parda" de Moreira Franco, sogro do atual presidente da C�mara, e secret�rio executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor n�o se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscar� um recurso judicial. "O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais respons�veis pela minha cassa��o", disse Cunha.

O peemedebista negou que tenha a inten��o de fazer dela��o premiada porque "s� faz dela��o quem � criminoso", mas anunciou que escrever� um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os di�logos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que far� de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. "Me arrependo de n�o ter feito o impeachment antes", disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da hist�ria recente do Pa�s.

Cunha negou se tratar de uma amea�a, mas, questionado se teria revela��es a fazer sobre Temer, disse que "no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre algu�m" o far�.

Ele evitou falar em pris�o e disse que n�o teme o juiz S�rgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). "N�o tenho que temer a ningu�m, tenho temor a Deus."

 

Discurso


O tom beligerante da entrevista tamb�m esteve na defesa que fez antes da vota��o, no plen�rio da C�mara, quando atacou seus pares e os �rg�os respons�veis por conduzir as investiga��es da Opera��o Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu �ltimo discurso da tribuna da C�mara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e cr�ticas, principalmente de petistas, que o chamavam de "falso", "golpista" e "ladr�o". Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e come�aram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decis�o da C�mara. A cassa��o, segundo uma fonte pr�xima ao presidente, era dada como "morte anunciada" As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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