S�o Paulo e Curitiba, 13 - O Minist�rio P�blico Federal cobra R$ 152,6 milh�es, al�m de US$ 14,8 milh�es, das empreiteiras Queiroz Galv�o e Iesa �leo e G�s, cujos executivos - oito ao todo - foram denunciados nesta ter�a-feira, 13, por forma��o de cartel, corrup��o ativa e lavagem de dinheiro no esquema de propinas instalado na Petrobras.
Na den�ncia, os procuradores da Rep�blica que integram a for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato pedem o montante a t�tulo de "repara��o m�nima dos danos" causados � estatal petrol�fera por meio do esquema de corrup��o.
Os procuradores cobram R$ 105,03 milh�es e US$ 12,45 milh�es dos executivos ligados � Queiroz, al�m de R$ 47,61 milh�es e mais US$ 2,36 milh�es dos dirigentes da Iesa �leo e G�s, "valor estimado da corrup��o".
"Esses montantes correspondem � estimativa m�nima da propina oferecida pelos empreiteiros", assinalam os procuradores.
A den�ncia � a primeira pelo crime de cartel no �mbito da Lava Jato. Segundo o procurador Diogo Castor, "o crime de cartel � muito dif�cil de comprovar".
"O ajuste entre as grandes construtoras foi comprovado por colabora��es premiadas, que quebraram a corrente de sil�ncio, e por documentos apreendidos bastante ilustrativos."
Um documento que embasa a primeira den�ncia por cartel � o "regulamento do campeonato esportivo" - que regulava a conduta das empresas do cartel.
Outro documento � o que estabelecia premia��es de um suposto "bingo fluminense", o qual na verdade dividia obras do Complexo Petroqu�mico do Rio (Comperj) entre as construtoras.