S�o Paulo, 13 - O deputado Marco Maia (PT-RS), acusado pelo ex-presidente da OAS L�o Pinheiro de ter pedido R$ 1 milh�o em troca de prote��o na CPI da Petrobras em 2014, afirmou na noite desta ter�a-feira, 13, que as declara��es do empreiteiro em depoimento ao juiz federal S�rgio Moro s�o "mentirosas, fruto de retalia��o de um criminoso" por ele indiciado na comiss�o parlamentar.
"Refuto com indigna��o tais ila��es! Fui relator de uma CPMI em 2014, onde foi pedido o indiciamento daqueles que hoje me acusam. Foram 52 indiciamentos, mais o pedido de investiga��es de 20 empresas ao Cade pela pr�tica de crime de cartel", afirmou Maia.
"Como j� havia afirmado anteriormente, n�o recebi nenhuma doa��o para minha campanha eleitoral de 2014 de quaisquer empresas que estivessem sendo investigadas por tal CPMI. Por fim, utilizarei de todas as medidas legais para que a verdade seja estabelecida e para que os poss�veis desgastes a minha imagem parlamentar seja reparado em sua integralidade."
Vital do Rego
O ministro Vital do R�go, do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que foi presidente da CPI, afirmou que jamais negociou, com quem quer que seja, valores relacionados a doa��es il�citas de campanhas eleitorais ou qualquer tipo de vantagem pessoal. Leo Pinheiro, no depoimento a Moro, afirmou que Vital do R�go esteve numa reuni�o com ele, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e o ex-ministro Ricardo Berzoini que teria tratado de uma blindagem ao governo e �s empreiteiras.
Vital do R�go repudiou, "com veem�ncia, as infundadas alega��es, que s�o novamente desacompanhadas de qualquer prova relacionada ao seu nome".