S�o Paulo - A Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR) manifestou rep�dio sobre o que chamou de "deturpa��o" das afirma��es dos procuradores da Rep�blica na Opera��o Lava-Jato. Na quarta-feira, 14, o Minist�rio P�blico Federal denunciou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, sua mulher, Marisa Let�cia, e outros seis investigados por corrup��o e lavagem de dinheiro.
"Cumprindo legitimamente o dever e o direito de informar a popula��o, a for�a-tarefa Lava-Jato t�o somente apresentou a acusa��o contra o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva, dentre outros, como o fez em j� numerosas outras ocasi�es, sempre nos momentos nodais dos processos, nos quais imp�e-se o esclarecimento � opini�o p�blica", apontou a entidade.
A nota � assinada pelo procurador regional da Rep�blica Jos� Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR.
Nessa quinta-feira, 15, Lula disse durante evento do PT que n�o havia provas contra ele, mas apenas "convic��es". O ex-presidente tamb�m se queixou da apresenta��o feita pelos procuradores. Ele e outros petistas classificaram o epis�dio como "espet�culo pirot�cnico".
"� sob o olhar de seu povo que se constr�i um pa�s realmente democr�tico. E para isso a liberdade de imprensa, o amplo acesso �s informa��es e o livre debate p�blico s�o essenciais. Entretanto, nesse contexto, n�o se configura leg�tima qualquer manipula��o ou deturpa��o de frases ditas no exerc�cio do dever de esclarecimento � popula��o", escreveu.
"Os procuradores da Rep�blica foram did�ticos e extensivos em sua exposi��o precisamente para que o entendimento da popula��o sobre a den�ncia fosse completo, podendo a partir da� terem o conhecimento para exercerem a cidadania e o senso cr�tico. Configura-se em discurso pol�tico e/ou em estrat�gia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da Rep�blica nesta ocasi�o."
A entidade afirma que "a convic��o da for�a-tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investiga��es s�rias".
As acusa��es do Minist�rio P�blico Federal se referem ao recebimento de vantagens il�citas da OAS por meio da reforma do tr�plex 164-A, no Guaruj� (SP), e o armazenamento de bens do acervo presidencial. Segundo a den�ncia, Lula recebeu R$ 3,7 milh�es de propina da empreiteira.
Parte do valor est� relacionada ao apartamento: R$ 1,1 milh�o para a aquisi��o do im�vel, R$ 926 mil em reformas, R$ 342 mil para cozinha e im�veis, al�m de R$ 8 mil para eletrodom�sticos. O armazenamento dos bens custou R$ 1,3 milh�o. A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato requereu o bloqueio de R$ 87 milh�es dos denunciados na a��o penal.
Segundo a ANPR, o Minist�rio P�blico Federal "apenas cumpriu sua obriga��o constitucional". "O trabalho desenvolvido pelos procuradores da Rep�blica na Opera��o Lava-Jato � profissional, e republicano, al�m de submetido � cont�nua observ�ncia do devido processo legal, e estar sob supervis�o do Poder Judici�rio independente e t�cnico do Pa�s, em especial a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a quem cabe a an�lise do recebimento da den�ncia", afirma a entidade.
"Cumprindo legitimamente o dever e o direito de informar a popula��o, a for�a-tarefa Lava-Jato t�o somente apresentou a acusa��o contra o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva, dentre outros, como o fez em j� numerosas outras ocasi�es, sempre nos momentos nodais dos processos, nos quais imp�e-se o esclarecimento � opini�o p�blica", apontou a entidade.
A nota � assinada pelo procurador regional da Rep�blica Jos� Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR.
Nessa quinta-feira, 15, Lula disse durante evento do PT que n�o havia provas contra ele, mas apenas "convic��es". O ex-presidente tamb�m se queixou da apresenta��o feita pelos procuradores. Ele e outros petistas classificaram o epis�dio como "espet�culo pirot�cnico".
"� sob o olhar de seu povo que se constr�i um pa�s realmente democr�tico. E para isso a liberdade de imprensa, o amplo acesso �s informa��es e o livre debate p�blico s�o essenciais. Entretanto, nesse contexto, n�o se configura leg�tima qualquer manipula��o ou deturpa��o de frases ditas no exerc�cio do dever de esclarecimento � popula��o", escreveu.
"Os procuradores da Rep�blica foram did�ticos e extensivos em sua exposi��o precisamente para que o entendimento da popula��o sobre a den�ncia fosse completo, podendo a partir da� terem o conhecimento para exercerem a cidadania e o senso cr�tico. Configura-se em discurso pol�tico e/ou em estrat�gia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da Rep�blica nesta ocasi�o."
A entidade afirma que "a convic��o da for�a-tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investiga��es s�rias".
As acusa��es do Minist�rio P�blico Federal se referem ao recebimento de vantagens il�citas da OAS por meio da reforma do tr�plex 164-A, no Guaruj� (SP), e o armazenamento de bens do acervo presidencial. Segundo a den�ncia, Lula recebeu R$ 3,7 milh�es de propina da empreiteira.
Parte do valor est� relacionada ao apartamento: R$ 1,1 milh�o para a aquisi��o do im�vel, R$ 926 mil em reformas, R$ 342 mil para cozinha e im�veis, al�m de R$ 8 mil para eletrodom�sticos. O armazenamento dos bens custou R$ 1,3 milh�o. A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato requereu o bloqueio de R$ 87 milh�es dos denunciados na a��o penal.
Segundo a ANPR, o Minist�rio P�blico Federal "apenas cumpriu sua obriga��o constitucional". "O trabalho desenvolvido pelos procuradores da Rep�blica na Opera��o Lava-Jato � profissional, e republicano, al�m de submetido � cont�nua observ�ncia do devido processo legal, e estar sob supervis�o do Poder Judici�rio independente e t�cnico do Pa�s, em especial a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a quem cabe a an�lise do recebimento da den�ncia", afirma a entidade.