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Estado de Minas

Advogados dizem que Eike reafirma declara��es feitas ao Minist�rio P�blico


postado em 22/09/2016 18:55

Rio, 22 - O empres�rio Eike Batista, por meio de seus advogados, reafirma as declara��es sobre doa��o eleitoral, realizada em 2012, a pedido do ent�o ministro da Fazenda Guido Mantega. No entanto, nega qualquer rela��o ou contrapartida de qualquer neg�cio envolvendo a OSX, companhia que fundou, no �mbito do chamado cons�rcio Integra ou qualquer outro.

O empres�rio prestou depoimento espont�neo ao Minist�rio P�blico Federal em 20 de maio deste ano. Nele, relatou ter recebido, em novembro de 2012, um pedido de Mantega para doar R$ 5 milh�es para o PT. O relato motivou o nome da Opera��o Arquivo X, 34� fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22.

"S�o fatos absolutamente desconexos", diz o comunicado assinado pelos advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e Darwin Corr�a. Segundo a defesa do empres�rio, os recursos utilizados por Eike para a referida doa��o eleitoral s�o de origem l�cita comprovada.

"N�o foram decorrentes de pagamento de dividendos ou de qualquer esp�cie de repasse de recursos oriundos direta ou indiretamente da OSX, muito menos fruto de repasses da Integra no curso de sua atividade", diz o comunicado.

De acordo com a defesa do ex-bilion�rio, ele "investiu bilh�es de reais do pr�prio bolso". "S� entre 2012 e 2013, os investimentos pessoais de Eike na OSX foram da ordem de US$ 700 milh�es", dizem. Al�m disso, afirmam que o depoente "repudia qualquer insinua��o de que recursos provenientes da Integra foram repassados em doa��o eleitoral".

A defesa relata que, a convite da Mendes J�nior, a OSX passou a integrar minoritariamente o cons�rcio, operado pela pr�pria Mendes J�nior com 51% de participa��o, que se transformou na chamada Integra Offshore Ltda.

"Tal cons�rcio foi formado porque a Mendes J�nior, que � �poca j� mantinha negocia��es com a Petrobr�s, de quem recebeu convite, necessitava de um estaleiro para participar de um projeto naval, enquanto a OSX possu�a um estaleiro em constru��o, que era capaz de abrigar o empreendimento".

Al�m disso, dizem que os pagamentos efetuados pelos s�cios da Integra, no �mbito do cons�rcio, eram definidos e determinados pela Mendes J�nior. Pelas regras da parceria, cabia exclusivamente � Mendes J�nior a gest�o do projeto. Isso porque a empresa era majorit�ria e tinha o expertise de engenharia. O relacionamento com a Petrobr�s, diz Eike, era realizado pela Mendes J�nior.

"Eike Batista n�o tem conhecimento pessoal, nem se envolveu nem aprovou quaisquer eventuais irregularidades no �mbito da Integra", acrescenta a defesa.


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