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Estado de Minas

Prefeitura de Sete Lagoas denuncia desvio de R$ 11,5 milh�es pela C�mara Municipal

O esquema de pagamentos irregulares de empr�stimos, sonega��o de Imposto de Renda e de repasse previdenci�rio envolve 139 pessoas


postado em 23/09/2016 14:38 / atualizado em 23/09/2016 15:24

A Corregedoria do Munic�pio de Sete Lagoas, na regi�o Central, divulgou nesta sexta-feira uma lista de 139 pessoas supostamente envolvidas em um esquema de pagamentos irregulares de empr�stimos, sonega��o de Imposto de Renda e de repasse previdenci�rio na C�mara Municipal da cidade. As fraudes teriam causado um preju�zo de pelo menos R$ 11,5 milh�es para os cofres da cidade.


O grupo � formado por funcion�rios efetivos e contratados, vereadores e ex-parlamentares. Pelo menos sete vereadores e candidatos � reelei��o est�o na lista.

O esquema iniciado no ano 2000 consistia em pagamentos irregulares de parcelas de empr�stimo consignado realizado com a Caixa Econ�mica Federal (CEF). A parcela era descontada em valor inferior no contracheque do servidor, e o restante era bancado pelo caixa da C�mara. Essa diferen�a vai de pouco mais de R$ 900 a R$ 308,7 mil.

“Tem gente que n�o pagou nada do empr�stimo. E h� casos de descontos em folha de pessoas quem nem tinham feito empr�stimo. Como o funcion�rio n�o reclamou?”, afirmou o corregedor-geral de Sete Lagoas, Jansey Patrick Paix�o da Matta. Uma suspeita � que teria havido divis�o ilegal de sal�rio entre funcion�rios e vereadores.

As investiga��es come�aram em fevereiro do ano passado e atingiram 435 pessoas, das quais 139 tiveram a participa��o comprovada. De acordo com Jansey da Matta, na segunda-feira que vem toda a documenta��o que comprova as irregularidades ser�o encaminhadas �s pol�cias Civil e Federal e ao Minist�rio P�blico estadual e federal.

A ideia � que, paralelamente ao trabalho da pol�cia e MP, o munic�pio abra 139 processos administrativos para constituir o cr�dito para o Executivo e tentar reaver os recursos desviados por meio de a��es de ressarcimento.

Os servidores que ainda trabalham na C�mara est�o sujeitos a demiss�o, e os vereadores, a responder a a��es por crime de improbidade, podendo at� mesmo perder o mandato.

A Assessoria de Imprensa da C�mara foi procurada pela reportagem, mas ainda n�o se pronunciou sobre o assunto.


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