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Estado de Minas

Palocci deixa sede da PF em S�o Paulo em dire��o ao aeroporto de Congonhas


postado em 26/09/2016 13:13

S�o Paulo, 26 - O ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deixou por volta das 12h10 a sede da Pol�cia Federal em S�o Paulo, onde estava desde pouco antes das 9 horas. Ele foi alvo de pris�o tempor�ria na 35� fase da Lava Jato, intitulada Omert�. Palocci e seu ex-assessor especial na Casa Civil, Branislav Kontic, al�m de Juscelino Dourado, que foi chefe de gabinete de Palocci na Fazenda, est�o sendo levados para o aeroporto de Congonhas, de onde partir�o com destino a Curitiba.

O advogado do ex-ministro, Jos� Roberto Batochio, reiterou que as acusa��es contra seu clientes s�o infundadas. Segundo ele, a Pol�cia Federal sugere que Palocci seria o "italiano" citado em um e-mail de Marcelo Odebrecht. S� que, certa vez, Odebrecht diz que foi � diploma��o de Dilma Rousseff como presidente e esse "italiano" n�o estaria l�.

"Eu tenho uma foto que mostra o Palocci na primeira fila para assistir a diploma��o. Isso comprova que ele n�o � esse 'italiano' que est�o falando", argumentou Batochio.

O advogado disse ainda que, durante o depoimento colhido pela manh� na sede da PF em S�o Paulo, um delegado teria mencionado que Palocci j� esteve em um evento p�blico na casa de Odebrecht, e que isso seria um ind�cio de que o ministro poderia ter favorecido o empres�rio em licita��es do governo. "Isso � um absurdo, agora s� porque voc� vai na casa de algu�m quer dizer que existe alguma coisa il�cita?", questionou Batochio.

Palocci agora deve ser ouvido pela for�a tarefa da Lava Jato em Curitiba e sua defesa disse que vai analisar todos os instrumentos dispon�veis, mas que ainda � muito cedo para falar em pedido de habeas corpus.

O advogado do ex-ministro tamb�m questionou as acusa��es de que Palocci teria editado medida provis�ria (MP) para favorecer a Odebrecht em licita��es para contratos relacionados com a explora��o do pr�-sal. "Essas MPs foram editadas quando o Palocci j� estava fora do governo", disse.

Segundo a PF, foi poss�vel delinear as tratativas entre o Grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprova��o do projeto de lei de convers�o da MP 460/2009 "que resultaria em imensos benef�cios fiscais", aumento da linha de cr�dito junto ao BNDES para pa�s africano com a qual a empresa tinha rela��es comerciais, al�m de interfer�ncia no procedimento licitat�rio da Petrobras para aquisi��o de 21 navios sonda para explora��o da camada pr�-sal.


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