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Estado de Minas

A��o do MP pede cassa��o da candidatura de Doria e inelegibilidade de Alckmin

Segundo promotores, Alckmin teria comprado apoio do PP para a candidatura do tucano, ao entregar pasta de Meio Ambiente ao partido


postado em 27/09/2016 13:31 / atualizado em 27/09/2016 14:45

S�o Paulo - Uma a��o protocolada no come�o da noite da segunda-feira na Justi�a Eleitoral pelo Minist�rio P�blico pede a cassa��o da chapa do PSDB, formada por Jo�o D�ria e Bruno Covas, que disputa a prefeitura de S�o Paulo, assim como a inelegibilidade do governador paulista, Geraldo Alckmin, por abuso de poder.

Pela acusa��o, feita pelo Minist�rio P�blico Eleitoral, Alckmin teria comprado o apoio do Partido Progressista (PP) ao entregar, em julho, a Secretaria do Meio Ambiente a Ricardo Salles, filiado � sigla que faz parte da coliga��o de Doria, afilhado pol�tico do governador.

"O PP concedeu para Doria 25% de seu tempo na campanha de TV. Usar uma secretaria de Estado por interesse privado caracteriza desvio de finalidade", diz o promotor Jos� Carlos Bonilha, que compara a situa��o com o epis�dio em que a ex-presidente Dilma Rousseff chamou Luiz In�cio Lula da Silva para ser ministro da Casa Civil num momento em que o l�der petista era alvo de investiga��o da opera��o Lava-Jato.

A a��o se baseia ainda em outras duas acusa��es. Segundo Bonilha, Alckmin se afastou da condi��o de neutralidade quando, mesmo fora da agenda governamental, acompanhou Doria em eventos p�blicos, com finalidade eleitoral, ainda antes do registro da candidatura.

A �ltima acusa��o � a "apropria��o" pela coliga��o de Doria do slogan "Acelera SP", criado para o governo de S�o Paulo pelo publicit�rio Nizan Guanaes. "O governo deveria impedir a apropria��o privada de uma marca que � p�blica", afirma o promotor.

A a��o corre na 1ª Zona Eleitoral da capital paulista e, segundo Bonilha, pode ser julgada antes do segundo turno da elei��o municipal, na qual as �ltimas pesquisas do Ibope e do Datafolha mostram lideran�a do candidato tucano nas inten��es de voto.

Em resposta, Anderson Pomini, advogado da coliga��o liderada pelo tucano, disse n�o ter sido ainda notificado da a��o, cujas raz�es, segundo ele, "s�o fr�geis e carecem dos m�nimos elementos probat�rios". "Parte-se de uma premissa equivocada e sem respaldo legal que pretende impedir que o candidato Jo�o Doria receba apoio de partidos e de lideran�as pol�ticas", afirma Pomini.

O governo do Estado, por sua vez, diz ter tomado conhecimento da a��o pela imprensa, "menos de uma semana depois do pedido de esclarecimento que foi encaminhado pelo procurador com o mesmo prop�sito". "Os esclarecimentos que o governo estadual encaminhar� ser�o suficientes para demonstrar a improced�ncia da referida a��o judicial", afirma o governo, em nota.


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