"Eu n�o marco prazo e n�o cobrei prazo do presidente. O envio n�o deve ser condicionado ao calend�rio eleitoral", afirmou, ressaltando que o presidente n�o marcou data e que ele n�o o questionou a respeito. Por press�o da c�pula do PSDB, Temer havia acertado no in�cio do m�s que proposta seria enviada at� o dia 30 deste m�s. Sendo enviada perto da elei��o, a proposta teria menor influ�ncia pol�tica na campanha, agradando aos parlamentares da base, e faria com que Temer cumpra a palavra com o PSDB, enviando a proposta ainda neste m�s e evitando ser acusado de "estelionato eleitoral". Segundo A�cio, o Congresso est� pronto para come�ar o debate da previd�ncia porque a reforma "� fundamental para o Pa�s". "Quanto antes come�ar � melhor para os brasileiros", disse.
O encontro com o presidente, de acordo com A�cio, foi solicitado para que ele apresentasse a Temer duas propostas de sua autoria para que o programa Bolsa Fam�lia "n�o tenha paternidade". "S�o dois projetos, o primeiro trata da transforma��o do Bolsa Fam�lia em pol�tica de Estado, ou seja, passa a ser obrigat�rio independente de qual seja o governo", explicou. O segundo projeto permite que o benefici�rio possa trabalhar com carteira assinada por at� seis meses sem perder o benef�cio. "Pode parecer estranho, mas hoje h� o receio dos benefici�rios de arriscar um emprego", afirmou.
PEC do Teto O senador comentou ainda que a prioridade do governo est� na vota��o da PEC do teto dos gastos e disse que na reuni�o do presidente com ministros e l�deres na noite desta ter�a-feira deve ser definido o calend�rio de vota��o do projeto. Segundo A�cio, a aprova��o da PEC � uma sinaliza��o importante "n�o s� para o mercado, mas para a sociedade" de que o governo est� empenhado em avan�ar nas reformas e no controle fiscal. O senador disse tamb�m que apesar de ser a favor de um teto tamb�m para os gastos nos Estados, acredita que no primeiro momento � mais f�cil aprovar a limita��o apenas para os gastos da Uni�o. "J� seria um avan�o", disse.