(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Justi�a vira arena das candidaturas de PMDB e PRB


postado em 29/09/2016 08:49

S�o Paulo, 29 - A Justi�a Eleitoral se tornou um campo de batalha para as campanhas de Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB) na reta final da elei��o paulistana antes da vota��o em primeiro turno.

O juiz eleitoral Sidney da Silva Braga determinou na quarta-feira, 28, em car�ter liminar, a suspens�o dos programas veiculados em r�dio e TV pela campanha da peemedebista, nos quais s�o veiculados depoimentos em que ex-funcion�rios do Bar do Alem�o - de propriedade de Russomanno - afirmam que n�o receberam direitos trabalhistas ap�s o fechamento do estabelecimento.

Na decis�o, o magistrado concluiu que n�o � permitido o uso de depoimentos de terceiros em cenas externas com objetivo de provocar ofensa a um candidato. "Se n�o � poss�vel a exibi��o de imagem externa de terceiros apenas com elogios ao candidato, tamb�m n�o se pode admitir cenas externas com cr�ticas ao mesmo, sem qualquer rela��o com a administra��o municipal", escreveu o juiz.

Com isso, Marta n�o poder� exibir nos programas desta quinta-feira, 29, �ltimo dia de propaganda antes do primeiro turno, sua principal arma contra Russomanno. A pena para o descumprimento � de R$ 5 mil. Os v�deos em que ex-funcion�rios do restaurante afirmam que n�o receberam direitos trabalhistas foram usados � exaust�o desde o fim de semana passado, quando o jornal

O Estado de S. Paulo

revelou a hist�ria.

A campanha de Marta afirmou, por nota, que a decis�o de retirar o filme do ar "foi pautada por uma quest�o formal, considerando uma cena externa com os gar�ons do Bar do Alem�o". Segundo a nota, o juiz "n�o aceitou as acusa��es de que havia inverdades".

Indeferido

O mesmo juiz indeferiu na quarta-feira, 28, dois pedidos de direito de resposta feitos por Russomanno contra Marta, tendo como motivos os mesmos v�deos. Ele entendeu que n�o h� elementos para comprovar que s�o sabidamente inver�dicas as afirma��es de que os funcion�rios n�o foram pagos.

Para o juiz, se h� depoimentos de funcion�rios dizendo que n�o receberam e outros afirmando que receberam corretamente os direitos trabalhistas, "n�o h� como se dizer, liminarmente, que � fato sabidamente inver�dico que 70 funcion�rios cobraram seus direitos trabalhistas", escreve.

No in�cio da semana, a Justi�a Eleitoral j� havia concedido direito de resposta a Marta por considerar que Russomanno mentiu ao afirmar que a candidata usou montagem sobre uma fala sua. Com isso, o candidato do PRB sumiu do hor�rio eleitoral nos �ltimos dias e teve seu espa�o usado por Marta.

Ao cumprir agenda de campanha no Rotary Club, Russomanno voltou a dizer que os funcion�rios foram cooptados. "Eles foram cooptados, e v�rios j� declararam isso para mim, foram cooptados para falar mal a meu respeito para ela ganhar a elei��o no tapet�o, fazendo jogo baixo, sujo, enlameado", disse.

Fal�ncia

Russomanno afirmou que o departamento jur�dico de sua campanha pretende entrar com a��o contra Marta tamb�m na esfera criminal. E partiu para o ataque: "Ela se esquece da hist�ria dela. O pai dela faliu. Eu n�o tenho fal�ncia."

Marta e Russomanno se escolheram como alvo m�tuo porque ambas as coordena��es de campanha os veem como concorrentes diretos na disputa pela segunda vaga no segundo turno. A avalia��o � de que a peemedebista e o candidato do PRB disputam votos na periferia. Na pesquisa

Ibope/Estado/TV Globo

divulgada na quarta-feira, 28, Russomanno aparece em tend�ncia de queda, com 22%, enquanto Marta tem 16%, com leve oscila��o positiva em rela��o ao levantamento feito na segunda-feira. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)