"O que aconteceu foi uma barbaridade, um atentado contra a democracia, contra os sonhos da cidade, contra a fam�lia de Itumbiara, contra as pessoas da regi�o", afirmou Arantes ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado.
"Nosso candidato era amado pela cidade. Foi a maior lideran�a individual que j� conheci", disse.
Arantes conta que a carreta na qual ele e Rocha participavam era, praticamente, o primeiro grande ato p�blico da campanha do candidato do PTB. "Os atos que tinham sido feitos antes foram apenas o lan�amento da candidatura e algumas reuni�es. Seria o primeiro e �nico ato", afirmou.
O l�der do PTB diz que a popula��o estava "entusiasmada" com o ato p�blico. "N�o parecia carreata pedindo voto, parecia carreata da vit�ria", conta. "Do nada surgiu esse rapaz. Ele ia matar todos n�s, se n�o fosse um her�i chamado Vanilson (Rodrigues, cabo da Pol�cia Militar) que nos salvou", diz.
Rodrigues trocou tiros com o acusado de matar o candidato e matou o autor do crime, mas tamb�m acabou morto. O vice-governador de Goi�s e Secret�rio da Seguran�a do Estado, Jos� Eliton, que tamb�m participava da carreata, foi baleado.
Arantes afirma que o autor dos disparos � um "advers�rio pol�tico" do candidato na regi�o. O l�der do PTB afirma que somente ap�s o vel�rio de Rocha � que eles v�o decidir o futuro da chapa, que deve seguir na disputa eleitoral. O primeiro turno est� marcado para o pr�ximo domingo, 2 de outubro.
Hist�rico pol�tico
O candidato do PTB a prefeito de Itumbiara j� tinha sido prefeito da cidade por dois mandatos. O primeiro deles come�ou em 2004, quando ainda estava no PMDB. Em 2008, foi reeleito para um novo mandato, com 84,4% dos votos. Em 2012, elegeu seu ent�o vice-prefeito Chico Balla (PTB) como seu sucessor.
Rocha tamb�m foi deputado federal por quatro mandatos, entre 1989 e 2003. Em seguida, elegeu-se deputado estadual, mas ficou apenas por pouco tempo no cargo, pois se elegeu prefeito. Em 1989, ele foi coordenador regional da campanha do senador Fernando Collor, ent�o no PRN, para presidente.
O candidato assassinato foi um dos 38 deputados que votaram contra a abertura do processo de impeachment de Collor na C�mara, na sess�o do dia 29 de setembro de 1992.