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Estado de Minas

Paulinho defende que governo s� mande reforma da Previd�ncia ap�s PEC do teto


postado em 04/10/2016 17:07

Bras�lia, 04 - O deputado federal Paulinho da For�a (PSD-SP) defendeu que o governo Michel Temer deixe para enviar a proposta da reforma da Previd�ncia depois que conseguir aprovar a PEC do teto dos gastos no Congresso, que coloca a infla��o do ano anterior como barreira para o crescimento das despesas. "O governo tem que tratar assunto por assunto. N�o d� para achar que vai aprovar duas reformas importantes de um dia para o outro", afirmou.

Presidente da For�a Sindical, a segunda maior central do Pa�s, Paulinho disse que o governo precisa debater o endurecimento das regras para a aposentadoria no Pa�s com mais calma. "Se for no afogadilho, n�o sai", afirmou.

A equipe econ�mica quer que a proposta da reforma seja enviada ao Congresso antes do segundo turno das elei��es, mas a ala pol�tica prefere postergar. Temer tinha prometido enviar antes do primeiro turno, mas recuou depois da press�o pol�tica.

Paulinho tamb�m ponderou que Temer tem baixa popularidade. Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta ter�a, o presidente � reprovado por 39% da popula��o e apenas 14% classificam o governo dele como �timo ou bom. "Governo sem popularidade n�o vai muito longe", afirmou o deputado.

Primeira e terceira maiores centrais do Pa�s, a Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e a Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) reclamaram de n�o terem sido convidadas para a reuni�o com o chefe da Casa Civil sobre a reforma. "Como todo governo golpista, Temer n�o consegue conversar com quem tem representatividade", ironizou Vagner Freitas, presidente da CUT, que representa 35% dos trabalhadores brasileiros. "A diferen�a entre mim e ele, � que fui eleito", completou.

Segundo Freitas, a central nunca foi convidada para debater os pontos da reforma da Previd�ncia. "Nada foi discutido conosco", disse. Mesmo assim, pelo que j� foi divulgado, o presidente da CUT disse que � contra todos os pontos, como a fixa��o de uma idade m�nima de 65 anos e o aumento da exig�ncia m�nima de contribui��o, de 15 anos para 25 anos. O presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou que Paulinho n�o tem procura��o para representar todas as centrais sindicais.

O �nico ponto de consenso no governo sobre a reforma � a fixa��o da idade m�nima de 65 anos para homens e mulheres. O per�odo m�nimo de contribui��o para a Previd�ncia deve aumentar de 15 anos para 25 anos. Para ter direito ao benef�cio integral, o governo deve estipular 50 anos de contribui��o. As novas regras devem atingir todos os trabalhadores - da iniciativa privada e do funcionalismo p�blico - menores de 50 anos. Acima dessa idade, haver� um "ped�gio" de 40% ou 50% sobre o tempo que falta para trabalhar.

Reuni�o com Padilha

Nesta ter�a-feira, 4, Paulinho se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, respons�vel pela condu��o da reforma no governo. De acordo com ele, por�m, o tema do assunto n�o foi reforma da Previd�ncia. O encontro do governo para apresentar os pontos da proposta deve ser na pr�xima ter�a-feira, �s 17 horas, segundo Paulinho.

Paulinho afirmou que a reuni�o com Padilha teve como tema a atual situa��o financeira da fabricante de produtos de cobre Paranapanema. "O encontro foi para enquadrar os fundos e a Caixa na Paranapanema, que passa por dificuldades financeiras e muita demiss�o", disse Paulinho. A empresa tem como s�cios a Previ (fundo de pens�o dos funcion�rios do Banco do Brasil), com 24%; Petros (Petrobras), com 12%; e Caixa, com 17%.


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