E di�logos, pelo visto, n�o v�o faltar. Uma das primeiras propostas defendidas por �urea � de reduzir o sal�rio dos vereadores, hoje em R$ 15 mil. At� ontem Kalil n�o sabia o valor do sal�rio de quem tem uma cadeira na C�mara e quando soube se mostrou surpreso, achando baixa a quantia, principalmente se ela for reduzida. “Isso � de uma profunda demagogia, sem relev�ncia, uma bobagem”, afirmou, dizendo n�o prometer reduzir o que for ganhar caso seja prefeito, algo em torno de R$ 25 mil. Mas tamb�m n�o se importa se isso for uma decis�o da C�mara.
Kalil esteve ontem no Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindmetro), e se espantou com os valores informados pela categoria para a constru��o de um metr� subterr�neo na cidade. “Eles me disseram que s�o US$ 60 milh�es por quil�metro. � muito dinheiro. Vai ser uma luta”, avaliou, dizendo que, se eleito, vai primeiro tentar entender o porqu� de o metr� de Belo Horizonte ainda n�o ter sa�do do papel. “Por que Salvador tem mais metr� do que BH? S�o Paulo tem, Rio tem, Porto Alegre tem. Qual mal n�s fizemos que o governo federal nunca nos ajudou em nada?”, questionou.
Para a presidente do Sindmetro, Alda Santos, o candidato se mostrou interessado em discutir o problema do transporte p�blico na capital. “O �ltimo investimento no metr� foi em 2002, depois recebemos cerca de 10 trens que est�o sucateados”, reclamou Alda. “Kalil tamb�m acha que era melhor ter investido em metr� do que em Move”, comentou a l�der sindical.
ALIAN�AS Sobre a decis�o de Rodrigo Pacheco, terceiro colocado no primeiro turno, com 10,02% dos votos, apoiar Jo�o Leite (PSDB), Kalil afirma que isso n�o influencia em nada. “Havia transfer�ncia de votos quando os grandes l�deres n�o tinham os desgastes que t�m”, disse, garantindo estar tranquilo, apesar de Pacheco ser do partido do presidente Michel Temer e ter demonstrado ser muito pr�ximo a ele. “O Temer foi muito claro e proibiu o governo federal de entrar nas elei��es. Aqui ele vai conversar com o Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, que ele vai ter que atender. N�s n�o vamos aceitar o abandono de BH mais.”
O candidato disse ainda que os ataques a ele continuam e que agora est�o divulgando pela internet imagens suas vinculadas ao s�mbolo do PT. “J� disseram que devo IPTU, que bato em mulher. Depois v�o dizer que sou ped�filo e, por fim, cruzeirense”, criticou, dizendo que as propostas � que dar�o voto. “N�o adianta beijar governador ou vice-governador, isso n�o vai dar voto nenhum. � apresentar propostas para melhorar a vida de quem est� sofrendo.”