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Estado de Minas

Presidente do PT diz que indiciamento de Lula 'comprova que h� uma persegui��o'


postado em 05/10/2016 17:13

Bras�lia, 05 - O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, afirmou que o indiciamento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pela Pol�cia Federal por suspeita de corrup��o comprova que h� uma persegui��o. "Estamos protestando contra isso", disse, ap�s reuni�o da Executiva Nacional do PT. "Essa nova investida contra o presidente Lula comprova o que temos dito. Em nome do combate � corrup��o, que a popula��o se preocupa com raz�o, se faz uma cruzada seletiva contra um partido e a maior lideran�a popular do pa�s", afirmou.

Segundo Falc�o, "nessa cruzada" para atingir o partido e o ex-presidente, as investiga��es passam "inclusive por cima de direitos fundamentais". "A ideia, por exemplo, de aceitar provas mesmo que colhidas ilegalmente, a ideia de violar o princ�pio da presun��o de inoc�ncia, alterando o crit�rio de que coisa julgada se d� na Suprema Corte e n�o na segunda inst�ncia", disse.

Para o presidente do PT, essas pr�ticas representam "o estado de exce��o em andamento". "Primeiro � o PT, depois vem a esquerda e os cidad�os isoladamente tamb�m", afirmou. "Foi assim que em v�rios pa�ses a aceita��o do mal com a banalidade levou a desastres que a gente nunca mais quer ver se repetirem."

A Pol�cia Federal indiciou, nesta quarta-feira, Lula sob suspeita de corrup��o. O ex-presidente � acusado de receber parte de uma propina de R$ 20 milh�es que teria sido paga pela empreiteira Odebrecht � Exergia. A empresa pertence a Taiguara Rodrigues, que o ex-presidente trata como sobrinho.

Lava Jato

O comando do PT avaliou, nesta quarta-feira, que a Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, foi a maior respons�vel pela derrota do partido nas elei��es municipais. Na primeira reuni�o ap�s perder 256 das 635 prefeituras sob seu comando, a Executiva Nacional do PT n�o escondeu o abatimento com o decl�nio da legenda e mostrou diverg�ncias sobre os rumos a seguir daqui para a frente. "A gente mede aqui tamb�m como a Lava Jato influiu na campanha eleitoral", disse.

Prefeitura

Indagado sobre o desempenho do PT na periferia paulista, que ficou muito abaixo do comum para a sigla, Falc�o afirmou que essa camada n�o votou apenas no Doria, mas em outros candidatos tamb�m e reconheceu a derrota petista. "(a periferia votou) minoritariamente no PT, essa que � constata��o", disse.

O presidente do PT ponderou que o resultado eleitoral em S�o Paulo foi uma surpresa relativa e disse que se o candidato Fernando Haddad tivesse mais tempo ele chegaria ao segundo turno. "Todos voc�s h�o de convir que a expectativa geral � que n�s fossemos ficar no 3 ou 4 lugar, n�o era isso? E com um pouquinho mais de campanha n�s ter�amos ido para o segundo turno", disse. "Mas a� s�o �guas passadas, vamos pensar para o futuro agora", afirmou.

Rui Falc�o reiterou a disposi��o do partido em iniciar um balan�o para reconhecer os erros. "N�o s� a culpa da pol�tica econ�mica, da Lava Jato, da persegui��o a m�dia monopolizada, n�s vamos tirar li��es desses erros tamb�m", disse.

Segundo o dirigente do PT, a elei��o mostrou a necessidade urgente de uma reforma pol�tica "em profundidade". Ele destacou ainda que o pleito deste ano deu "brechas" para o poder econ�mico ao n�o ter fixado teto nominal para as contribui��es. "Era s� um teto porcentual e os 10% meus s�o diferentes dos 10% de um milion�rio", disse, ressaltando que tamb�m n�o foi estipulado um teto para as autocontribui��es dos candidatos majorit�rios.

Corrida presidencial

Rui Falc�o afirmou que a vit�ria do tucano Jo�o Doria � prefeitura de S�o Paulo refor�a o nome do governador paulista Geraldo Alckmin � corrida presidencial em 2018, mas antes com uma disputa interna com o senador A�cio Neves (PSDM-MG).

Questionado sobre a declara��o do senador mineiro de que o PT foi dizimado nas elei��es, Rui Falc�o afirmou que "n�o costumo ficar opinando sobre opini�o dos outros". "Fizemos uma men��o � nota (que a executiva nacional soltou ap�s o encontro) que diz que a vit�ria do Doria refor�a as pretens�es presidenciais do governador de S�o Paulo em sua disputa com o senador derrotado nas elei��es de 2014", disse.


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