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Estado de Minas

N�o h� teto para sa�de e educa��o e oposi��o deveria ler texto da PEC, diz Temer

De acordo com o presidente, o limite dos gastos � global e n�o para setores espec�ficos


postado em 07/10/2016 10:49 / atualizado em 07/10/2016 11:12

Temer falou sobre a aprovação da PEC a uma rádio gaúcha(foto: Beto Barata)
Temer falou sobre a aprova��o da PEC a uma r�dio ga�cha (foto: Beto Barata)

O presidente Michel Temer voltou a defender a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 241, que institui um limite ao crescimento dos gastos p�blicos e passou por seu primeiro teste na noite desta quinta-feira, ao ter seu texto base aprovado por 23 votos a favor e 7 contra na Comiss�o Especial da C�mara que analisou a mat�ria.

Em entrevista � R�dio Ga�cha, na manh� desta sexta-feira, Temer disse que a oposi��o deveria ler o texto da PEC antes de critic�-la.

"O teto (dos gastos) � de natureza global. O que ser� estabelecido � um teto geral. N�o significa que existe um teto para sa�de, para educa��o, para cultura. Sa�de e educa��o continuar�o sendo prestigiadas", falou. O presidente acrescentou que o or�amento para 2017, que j� foi elaborado levando em conta a aprova��o do teto, prev� um aumento da destina��o de recursos tanto para sa�de como para educa��o, com rela��o a 2016.

Temer disse que a oposi��o deveria perceber que a medida n�o � uma quest�o de governo, mas sim uma quest�o de Estado. "Precisamos recuperar o Estado agora para que em 2018 quem estiver aqui (na Presid�ncia) possa receber um Brasil mais tranquilo, inclusive do ponto de vista fiscal", afirmou. Segundo ele, a PEC do Teto vai gerar investimentos e, consequentemente, empregos.

Desonera��o


Falando ainda sobre o ajuste fiscal, Temer afirmou que o governo n�o far� nenhuma desonera��o beneficiando determinados setores da economia. Ele aproveitou para reiterar que, neste momento, n�o trabalha com a possibilidade de elevar tributos. "Nesses �ltimos quatro meses n�o se falou mais de CPMF (Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira), como se falou por um bom per�odo. N�o vamos pensar em tributos", disse.

O presidente afirmou ainda que o governo "est� prestigiando" o Bolsa Fam�lia, apesar de ser um programa da gest�o anterior. "N�o temos nenhum preconceito com isso, o que � bom deve continuar, mas revalorizado. Estamos revalorizando o Bolsa Fam�lia", comentou. "Estamos governando para o Pa�s, para os mais pobres e para toda a sociedade."

Popularidade


Assim como j� havia declarado na quinta-feira, 6, Temer disse que "n�o est� preocupado com popularidade". Na entrevista � R�dio Ga�cha, ele comentou a pesquisa CNI/Ibope que mostrou rejei��o de 39% de seu governo.

"Recebo com a maior tranquilidade. Qualquer pesquisa agora n�o � reveladora da totalidade do governo", disse, lembrando que ele ficou quatro meses como interino, o que gerou limita��es. "J� fizemos muitas coisas que antes n�o se faziam, principalmente numa conjuga��o muito grande de esfor�os com o Legislativo", falou.

O presidente repetiu que se chegar ao fim de seu governo, em 2018, com 4% ou 5% de avalia��o positiva, mas tiver gerado emprego aos 12 milh�es de brasileiros que est�o desempregados atualmente, estar� satisfeito.


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