FHC elogia aprova��o da PEC do Teto e diz que economia est� 'degradada'

Bras�lia, 12 - Em almo�o com o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou a aprova��o da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o aumento dos gastos p�blicos como o primeiro passo para tirar o Pa�s da crise. Fernando Henrique disse que o Brasil enfrenta um quadro econ�mico "degradado" e por isso se mostrou satisfeito com a vit�ria do governo no C�mara.

A reuni�o entre o ex-presidente e Temer, no Pal�cio do Jaburu, foi antecipada pela coluna Direto da Fonte, de Sonia Racy. O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tamb�m participaram do encontro.

A avalia��o, durante o almo�o, foi a de que a aprova��o da chamada PEC do Teto em primeiro turno pela C�mara, com 366 votos, � um importante sinal de que o governo tem for�a para recuperar a economia. A proposta ainda ser� submetida a uma segunda etapa de vota��o, no pr�ximo dia 24, e, depois, encaminhada ao Senado.

Temer disse a Fernando Henrique que tamb�m pretende promover um jantar com senadores da base aliada, nos mesmos moldes do que foi organizado com os deputados, no domingo. A bancada do PSDB na C�mara votou em peso a favor da PEC, nesta segunda-feira.

Publicidade

A reforma pol�tica e as elei��es municipais foram outros dois assuntos que fizeram parte da conversa no Jaburu. A partir da pr�xima semana, l�deres dos partidos devem discutir a reforma pol�tica e tratar de altera��es no sistema eleitoral. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta ter�a-feira, 11, que h� uma reuni�o marcada com os l�deres e com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no pr�ximo dia 18, para tratar do tema.

No encontro desta quarta-feira, Gilmar Mendes manifestou preocupa��o com a pauta da reforma pol�tica discutida no Congresso e disse ser necess�rio encontrar uma forma eficaz de financiamento eleitoral. Sob a presid�ncia de Mendes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou irregularidades e fraudes na doa��o para campanhas, na disputa deste ano, a primeira em que passou a valer a proibi��o do financiamento empresarial.