S�o Paulo - A decis�o de substituir a Pol�cia Federal na seguran�a pessoal do ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes, provocou uma rea��o negativa da corpora��o. Diante da repercuss�o, o minist�rio divulgou na �ltima quinta-feira, 13, uma nota dizendo que a PF continua na equipe pessoal do ministro, mas n�o informou se a configura��o ser� mantida.
O jornal O Estado de S. Paulo revelou na �ltima quinta-feira, 13, que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a For�a Nacional em sua seguran�a pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na seguran�a pessoal do ministro. Os demais foram substitu�dos por homens da For�a Nacional e Pol�cia Rodovi�ria Federal.
O presidente da Federa��o Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Lu�s Boudens, disse na �ltima quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de seguran�a contra o ministro da Justi�a, caso a determina��o de delegar sua seguran�a � For�a Nacional seja mantida. "Estamos acompanhando esta situa��o h� duas semanas. Se a substitui��o for pela For�a Nacional, vamos entrar com um mandado de seguran�a. O ministro � um constitucionalista e sabe que a lei n�o permite isso", afirmou.
A not�cia tamb�m provocou rea��o contr�ria entre os delegados da Pol�cia Federal. "A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF", disse o presidente da Associa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.
Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condi��o de que seus nomes fossem preservados, que a inten��o de Moraes � "prestigiar todas as corpora��es subordinadas ao minist�rio". A decis�o, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados.
"A For�a Nacional n�o tem compet�ncia legal para essa fun��o. Estamos come�ando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma pe�a por outra, mas n�o � o que est� acontecendo", afirmou o presidente da Federa��o Nacional dos Policiais Federais.
Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de seguran�a de Moraes duas semanas atr�s depois de diverg�ncias com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes tamb�m teriam sido dispensados. "Sobrou um que est� analisando se fica", disse.
Pol�micas
Desde que assumiu o minist�rio, em maio, Moraes se envolveu em pol�micas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associa��o dos delegados da PF que pediam a ado��o de uma lista tr�plice para a escolha do diretor-geral da corpora��o.
Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeir�o Preto, a realiza��o da Omert�, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci.
A apari��o de Moraes cortando p�s de maconha em outra opera��o da PF tamb�m causou desconforto. Setores da corpora��o se incomodam com a postura "midi�tica" do ministro.
Procurada para comentar a repercuss�o negativa da decis�o do ministro, a assessoria da pasta n�o se pronunciou. No fim da tarde, foi distribu�da uma nota dizendo que "n�o � correta a informa��o e que a PF participa da seguran�a do ministro'. "Entretanto, destacamos que, por seguran�a, n�o comentamos publicamente quest�es que envolvam a prote��o pessoal dessa autoridade", diz a nota do minist�rio.
O jornal O Estado de S. Paulo revelou na �ltima quinta-feira, 13, que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a For�a Nacional em sua seguran�a pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na seguran�a pessoal do ministro. Os demais foram substitu�dos por homens da For�a Nacional e Pol�cia Rodovi�ria Federal.
O presidente da Federa��o Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Lu�s Boudens, disse na �ltima quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de seguran�a contra o ministro da Justi�a, caso a determina��o de delegar sua seguran�a � For�a Nacional seja mantida. "Estamos acompanhando esta situa��o h� duas semanas. Se a substitui��o for pela For�a Nacional, vamos entrar com um mandado de seguran�a. O ministro � um constitucionalista e sabe que a lei n�o permite isso", afirmou.
A not�cia tamb�m provocou rea��o contr�ria entre os delegados da Pol�cia Federal. "A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF", disse o presidente da Associa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.
Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condi��o de que seus nomes fossem preservados, que a inten��o de Moraes � "prestigiar todas as corpora��es subordinadas ao minist�rio". A decis�o, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados.
"A For�a Nacional n�o tem compet�ncia legal para essa fun��o. Estamos come�ando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma pe�a por outra, mas n�o � o que est� acontecendo", afirmou o presidente da Federa��o Nacional dos Policiais Federais.
Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de seguran�a de Moraes duas semanas atr�s depois de diverg�ncias com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes tamb�m teriam sido dispensados. "Sobrou um que est� analisando se fica", disse.
Pol�micas
Desde que assumiu o minist�rio, em maio, Moraes se envolveu em pol�micas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associa��o dos delegados da PF que pediam a ado��o de uma lista tr�plice para a escolha do diretor-geral da corpora��o.
Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeir�o Preto, a realiza��o da Omert�, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci.
A apari��o de Moraes cortando p�s de maconha em outra opera��o da PF tamb�m causou desconforto. Setores da corpora��o se incomodam com a postura "midi�tica" do ministro.
Procurada para comentar a repercuss�o negativa da decis�o do ministro, a assessoria da pasta n�o se pronunciou. No fim da tarde, foi distribu�da uma nota dizendo que "n�o � correta a informa��o e que a PF participa da seguran�a do ministro'. "Entretanto, destacamos que, por seguran�a, n�o comentamos publicamente quest�es que envolvam a prote��o pessoal dessa autoridade", diz a nota do minist�rio.
