
A Justi�a Federal do Paran� decretou a indisponibilidade de bens do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no montante de R$ 220.677.515,24.
A decis�o foi dada pela 6.ª Vara Federal de Curitiba em a��o civil de improbidade administrativa movida pela Procuradoria da Rep�blica, na capital paranaense, contra o peemedebista.
Nesta quarta-feira, 19, Eduardo Cunha foi preso em Bras�lia por ordem do juiz federal S�rgio Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Eduardo Cunha responde a a��o penal perante Moro.
Em outra frente de investiga��o, a Procuradoria prop�s a��o de improbidade contra o peemedebista. Esse tipo de processo n�o tem car�ter penal - san��es previstas t�m natureza civil, como inelegibilidade, perda dos direitos pol�ticos, pagamento de multa e ressarcimento de danos ao er�rio, por isso foi ordenado o bloqueio milion�rio.
A investiga��o contra Eduardo Cunha sobre contas na Su��a abastecidas por propinas na Petrobras estava sob responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF). Cassado pela C�mara, o peemedebista perdeu o foro privilegiado perante a Corte m�xima.
Os autos foram deslocados, ent�o, para a 13ª Vara de Curitiba, base da Lava Jato. Na segunda-feira, 17, Moro intimou Eduardo Cunha para apresentar sua defesa pr�via em a��o penal que atribui ao ex-deputado US$ 5 milh�es nas contas secretas que ele mantinha na Su��a.
A mulher de Eduardo Cunha, Cl�udia, tamb�m � acusada na Lava Jato. Mais de US$ 1 milh�o da propina que o peemedebista teria recebido sobre contrato da Petrobras no campo petrol�fero de Benin, na �frica, foram gastos por ela em compras de luxo na Europa, segundo os investigadores. Cl�udia adquiriu sapatos, bolsas e roupas de grife na Fran�a, It�lia e em outros pa�ses europeus.