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Estado de Minas

Procuradoria: Cunha 'ainda mant�m influ�ncia e indicou cargos do governo Temer'


postado em 19/10/2016 17:07

S�o Paulo, 19 - Ao pedir a pris�o preventiva do ex-presidente da C�mara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a for�a-tarefa da Lava Jato em Curitiba reiterou todos os argumentos j� apresentados pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), e acrescentou que, mesmo ap�s ter seu mandato cassado em setembro, o peemedebista "ainda mant�m influ�ncia nos seus correligion�rios, tendo participado de indica��es de cargos pol�ticos do Governo Temer".

Treze procuradores da Rep�blica que integram a for�a-tarefa da Lava Jato em Curitiba subscrevem o requerimento de pris�o de Eduardo Cunha. Os investigadores citam, como exemplo, a nomea��o do deputado l�der do PR Maur�cio Quintella, aliado de Cunha, para o Minist�rio dos Transportes no governo Temer. Na �poca em que ocupava o cargo de deputado, Quintella votou contra a cassa��o de Cunha no Conselho de �tica.

"N�o h� que se falar que seu afastamento do cargo de deputado federal seja suficiente para inibir as atividades obstrutivas do representando, pois mesmo afastado da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha ainda mant�m influ�ncia nos seus correligion�rios, tendo participado de indica��es de cargos pol�ticos do Governo Temer", diz o pedido de pris�o acatado pelo juiz S�rgio Moro.

Al�m da nomea��o de Quintella, os procuradores da Lava Jato listam em 44 p�ginas do pedido de pris�o e de buscas na resid�ncia de Cunha todos as investiga��es e suspeitas j� levantadas contra o peemedebista e seus familiares, incluindo as tr�s den�ncias j� apresentadas e os sete inqu�ritos abertos contra ele no Supremo Tribunal Federal como desdobramento da Lava Jato.

Esses inqu�ritos apuram desde propinas milion�rias que Eduardo Cunha teria recebido na Petrobras, na Caixa e em Furnas, como tamb�m sua atua��o na C�mara junto ao lobista L�cio Bolonha Funaro para achacar empresas e inimigos pol�ticos.

"H� elementos que apontam que durante todo o seu per�odo de vida p�blica Eduardo Cosentino da Cunha utilizou-se do cargo para obter vantagens indevidas com a finalidade de possibilitar uma vida de gastos vultuosos para o deputado federal e para a sua fam�lia", segue o pedido de pris�o apontando ainda que, durante todo o per�odo em que foi investigado, o peemedebista "n�o poupou esfor�os para embara�ar as investiga��es".

"N�o suficiente, demonstrou que atuava de forma dissimulada, utilizando de parlamentares laranjas para tomar medidas que visavam o favorecimento pessoal do ex-presidente da C�mara dos Deputados, que sempre apresentavam falsas justificativas de um pretenso interesse p�blico para legitimar os

atos de obstru��o", assinalam os procuradores da Rep�blica.

"Todo esse conjunto de fatos demonstram que est�o presentes os fundamentos da pris�o preventiva para a conveni�ncia da instru��o processual", cravam os procuradores.


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