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Estado de Minas

Rotina de Cunha era dedicada � produ��o de livro

Ex-aliado de Temer, Cunha avalia que o presidente foi "omisso" e mostra n�o ter medo de apontar o dedo para o Pal�cio do Planalto


postado em 20/10/2016 07:31 / atualizado em 20/10/2016 07:41

Bras�lia e Rio de Janeiro - Em conversa com aliados, um dia antes de ser preso, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contou que j� tinha escrito 120 p�ginas de seu livro, at� agora intitulado "Impeachment". "Eu vou explodir o Moreira", disse ele, numa refer�ncia ao secret�rio executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Cunha n�o esconde sua revolta com o homem forte do governo de Michel Temer. Para o peemedebista, foi Moreira Franco quem comandou as articula��es que resultaram na cassa��o de seu mandato e tamb�m na elei��o de Rodrigo Maia (DEM-RJ), genro do secret�rio executivo do PPI, para o comando da C�mara.

Antes de ser preso, Cunha dizia que n�o faria dela��o premiada, mas contaria todos os bastidores do processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff num livro. Sempre deu a entender que suas revela��es tinham potencial para derrubar o governo Temer.

O ex-presidente da C�mara montou uma equipe, que fica no Rio, para ajud�-lo com a obra. Nos �ltimos dias, Cunha disse que estava trabalhando "a pleno vapor", fazendo grava��es de quatro a cinco horas, quase que diariamente, para o livro. "Eu confiro as anota��es da minha agenda com todos os registros de audi�ncias que mantive na C�mara. Cruzo os dados, hora e local. Tenho tudo arquivado", afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo. Uma vers�o digital (e-book) foi negociada por Cunha com a Amazon.

Ex-aliado de Temer, Cunha avalia que o presidente foi "omisso" e mostra n�o ter medo de apontar o dedo para o Pal�cio do Planalto. "Houve muita hipocrisia ali", destacou.

A cassa��o do mandato de deputado mudou a rotina de Cunha. Al�m de perder regalias, ele passou a ser alvo mais frequente de protestos. O deputado cassado chegou a ser perseguido pela professora de Hist�ria aposentada Tereza Batista, de 56 anos, que tentou agredi-lo ao desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, na noite de 12 de setembro.

No mesmo aeroporto, na segunda-feira, 17, Cunha foi retido para uma revista detalhada. Embora usual, a revista foi fotografada por outros passageiros e repercutiu nas redes sociais. Tamb�m foi vaiado quando compareceu a uma escola da Barra da Tijuca para votar no primeiro turno da elei��o municipal no Rio.


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