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Estado de Minas

Temer n�o deu a entender que houve encontro bilateral com Putin, diz porta-voz


postado em 20/10/2016 20:13

Bras�lia, 20 - O presidente Michel Temer disse, por meio de seu porta-voz, que n�o deu a entender que teve um encontro bilateral com o presidente da R�ssia, Vladimir Putin, durante a c�pula dos Brics, realizada no fim de semana em Goa, na �ndia.

"Houve apenas uma pergunta que lhe foi dirigida e a qual o presidente respondeu que informalmente p�de conversar por cerca de uma hora e meia com o presidente Vladimir Putin. Esta conversa abrangeu temas como a PEC do Teto, pela qual se interessou o presidente russo, bem como a Reforma da Previd�ncia e a economia brasileira em geral", afirmou.

Segundo o porta-voz Alexandre Parola, "no contexto desta troca de ideias" Temer pediu ao presidente russo a liberta��o professor Eduardo Rocha, detido na R�ssia, no fim de agosto, por trazer em sua bagagem subst�ncia ayahuasca. De acordo com Parola, neste momento da conversa, Temer chamou o ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra, para informar que havia mencionado o tema. "O presidente Putin reagiu declarando que pedia ao seu ministro de rela��es exteriores para tratar do assunto", afirmou.

A mensagem oficial refor�ou ainda que os dois l�deres "tiveram ocasi�o, portanto, para discutir temas de relevo para a rela��o bilateral, bem como de trocarem impress�es sobre tema da agenda global".

Temer foi o �nico chefe de Estado e de governo a n�o ser recebido em encontro bilateral pelo presidente da R�ssia durante a c�pula dos Brics. Em diplomacia, a reuni�o bilateral � uma defer�ncia pol�tica ou um gesto de proximidade e, n�o raro, de simpatia entre dois dirigentes pol�ticos. O russo se reuniu em Goa com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da �ndia, Narendra Modi, e com Jacob Zuma, da �frica do Sul, mas n�o teve encontro bilateral com Temer durante os dois dias em que estiveram na �ndia para a c�pula.

Segundo o canal de informa��o Russia Today, a escolha de n�o se aproximar de Temer se deu em virtude da "mudan�a brusca", como se referem ao impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Em T�quio, ao chegar da �ndia, o presidente brasileiro n�o se referiu � falta de encontro com Putin, mas insinuou, ao contr�rio, uma certa aproxima��o com o l�der russo.


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