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Estado de Minas

Advogado de Cunha v� dela��o premiada como op��o


postado em 25/10/2016 07:31 / atualizado em 25/10/2016 08:20

Marlus Arns, que é especializado em delação premiada, disse que a colaboração é um instrumento grave, não um salvo conduto, e que deve sempre ser analisada em qualquer processo(foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo )
Marlus Arns, que � especializado em dela��o premiada, disse que a colabora��o � um instrumento grave, n�o um salvo conduto, e que deve sempre ser analisada em qualquer processo (foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo )

S�o Paulo - O advogado do ex-presidente da C�mara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Marlus Arns afirmou ontem ver a dela��o premiada como uma op��o para o peemedebista, preso na quarta-feira passada por ordem do juiz S�rgio Moro.

Arns, que � especializado em acordos deste tipo, disse a colabora��o � um instrumento grave, n�o um salvo conduto, e que deve sempre ser analisada em qualquer processo. Apesar da declara��o, ele evitou falar sobre o uso desse instrumento no caso espec�fico do deputado cassado, sob alega��o de que n�o tinha ainda discutido o assunto com seu cliente.

"(A dela��o) � sempre um instrumento que deve ser avaliado, mas ainda n�o foi discutido, mas �, evidentemente, uma op��o, que tem de ser avaliada de forma cuidadosa", afirmou.

Na entrevista, Arns disse que sua contrata��o por Cunha foi realizada antes da pris�o, e, portanto, n�o avalia que seu trabalho seria um recado para os peemedebistas, que estariam temerosos com uma prov�vel dela��o do deputado cassado. "N�o acredito que foi um recado, mas vamos analisar esse assunto tamb�m com Eduardo Cunha."

O peemedebista est� preso na cust�dia da Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba.

Habeas corpus


Segundo o advogado, neste momento a defesa do deputado cassado est� concentrada no relaxamento da pris�o. Os advogados do peemedebista protocolaram ontem um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª regi�o, a qual a vara de Curitiba est� vinculada.

No pedido, seis advogados de Cunha alegam que "n�o h� nenhum risco efetivo ou iminente" de que o peemedebista atrapalhe a Opera��o Lava Jato.

Arns tamb�m questionou a pris�o de Cunha, argumentando que o processo j� estava tramitando h� muito tempo no Supremo Tribunal Federal (STF) e, portanto, com a perda do foro privilegiado, as autoridades poderiam ter pedido medidas alternativas, como a apreens�o do passaporte. "Pelo nosso entendimento, n�o seria necess�ria a pris�o."

Sobre o caso da mulher de Cunha, Cl�udia Cruz, para o qual o advogado afirmou que foi especificamente contratado, ele disse que ela deve ser chamada para depor em breve para comprovar sua vers�o dos fatos e que at� o final do ano o juiz dever� proferir sua senten�a.


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