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Estado de Minas

ABC simboliza decl�nio do PT e for�a de Alckmin


postado em 30/10/2016 11:01

S�o Paulo, 30 - Depois de perder as duas cidades mais populosas do Estado (S�o Paulo e Guarulhos) no primeiro turno, o PT pode sair hoje com mais um importante rev�s, desta vez em seu ber�o pol�tico. Se confirmadas as pesquisas de inten��o de votos, a partir do ano que vem nenhuma das sete cidades do ABC paulista ser� administrada por um prefeito petista - a primeira vez que o fen�meno aconteceria desde 1982, quando Gilson Menezes foi eleito, em Diadema, o primeiro prefeito da hist�ria do partido.

Os dois �nicos candidatos petistas que foram para o segundo turno no paulista - Carlos Grana, que tenta a reelei��o em Santo Andr�, e Donizete Braga, em Mau�, t�m poucas chances de sucesso. A perda de espa�o do PT na regi�o que j� foi chamada de "cintur�o vermelho" abre caminho para os "azuis". PSDB e partidos aliados do governador Geraldo Alckmin podem eleger prefeitos em todos os sete munic�pios do ABC paulista - Santo Andr�, S�o Bernardo do Campo, S�o Caetano do Sul, Diadema, Mau�, Ribeir�o Pires e Rio Grande da Serra.

O avan�o na regi�o � importante para os planos de Alckmin n�o s� de eleger sucessor, mas se creditar para uma eventual candidatura � Presid�ncia da Rep�blica em 2018. N�o por acaso, �s v�speras do segundo turno, o tucano marcou presen�a na regi�o e participou de agendas de aliados. Entre ter�a e quinta-feira passadas, esteve em Mau�, S�o Bernardo do Campo, Diadema e Santo Andr�.

o rito que costuma seguir quando est� em campanha. Percorreu as ruas do com�rcio, cumprimentou eleitores, posou para selfies e encerrou a caminhada tomando cafezinho em uma padaria. Por diversas vezes sorriu quando foi chamado de "presidente". Enquanto os candidatos dessas quatro cidades adotaram o discurso comum de afirmar o foco principal de suas candidaturas era "tirar o PT do poder", Alckmin, preferiu tom mais ponderado.

Em Mau�, disse ao Estado que o avan�o na regi�o antes dominada por petistas � uma "mudan�a hist�rica" que retrata bem a "derrocada do PT". Mas quando questionado sobre 2018, disse que "� um outro momento" (mais informa��es na p�g. A8). Em S�o Bernardo, o tucano disse que este � um momento de "esperan�a" e de "mudan�a de p�gina". "Isso representa uma mudan�a importante de governo, de partidos, de filosofia de trabalho. Acho que � um outro momento", disse.

Em Santo Andr�, foi indagado se o resultado da elei��o o credencia para uma eventual candidatura � Presid�ncia, uma pergunta que passou a ouvir com mais frequ�ncia ap�s a elei��o do afilhado Jo�o Doria no primeiro turno em S�o Paulo.

"A elei��o municipal representa as quest�es locais, mas � claro que ao final desta elei��o alguns partidos saem muito enfraquecidos, com � o caso do PT, e outros saem mais fortalecidos. Mas cada elei��o tem seu momento", disse.

Questionado se j� est� em campanha, Alckmin apenas sorriu e disse: "N�o, n�o". E tentou repetir a piada que costuma fazer quando se v� nessa situa��o, de que "s� ser� candidato se for � presid�ncia do Santos Futebol Clube", mas foi interrompido.

No PT, o resultado da elei��o fez o partido se voltar para dentro e adotar o da autoavalia��o. Para o presidente do diret�rio estadual em S�o Paulo, Em�dio de Souza, o fen�meno no ABC � simb�lico, mas representa o que aconteceu com o partido em n�vel nacional.

"O PT teve uma derrota pol�tica importante, sabemos reconhecer isso, mas n�o � uma situa��o espec�fica do ABC. � um processo nacional", disse.

Acossado por den�ncias, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva n�o participou de agendas de campanhas de candidatos petistas, como fez no primeiro turno. O papel ficou a cargo do vereador eleito Eduardo Suplicy, que caminhou pelas ruas de Santo Andr� ao lado de Grana na sexta-feira passada. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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