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Estado de Minas

Secretariado de Kalil para a prefeitura tem sete prov�veis indica��es

Nomes j� est�o pr�-escalados para a equipe do prefeito eleito de Belo Horizonte, que afirmou, durante a campanha, que chamaria apenas t�cnicos ou pol�ticos "competentes"


postado em 02/11/2016 06:00 / atualizado em 03/11/2016 12:06

Alexandre Kalil começa a definir sua equipe de governo para 2017 em meio ao início das articulações com os vereadores da capital(foto: PAULO FILGUEIRAS/EM/D. A PRESS 20/10/16)
Alexandre Kalil come�a a definir sua equipe de governo para 2017 em meio ao in�cio das articula��es com os vereadores da capital (foto: PAULO FILGUEIRAS/EM/D. A PRESS 20/10/16)

J� come�aram as especula��es sobre o secretariado do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), que prometeu, durante a campanha, preencher as secretarias apenas com t�cnicos ou pol�ticos que, segundo ele, entendam do que v�o fazer. Alguns nomes est�o sendo discutidos. Um deles � o do ex-presidente da Companhia Estadual de Habita��o, o engenheiro Claudius Vinicius Leite Pereira, que coordenou na campanha de Kalil tudo que envolveu habita��o e ocupa��es urbanas. Integrante da Rede, Claudius foi o respons�vel pela aproxima��o do candidato com os movimentos em defesa da habita��o e � cotado para comandar a Secretaria de Obras e Estruturas do futuro governo ou a Companhia Urbanizadora e de Habita��o de Belo Horizonte (Urbel), que ele presidiu na gest�o do atual prefeito Marcio Lacerda (PSB).


Para a Secretaria de Esporte e Lazer um dos cotados � o jornalista esportivo �lvaro Dami�o (PSB), eleito para seu primeiro mandato de vereador. Caso seja nomeado, sua vaga deve ser ocupada pelo vereador Pel� do Vol�i (PSB), que n�o conseguiu se reeleger. Para a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), um dos cotados � o vereador do PCdoB Tarc�sio Caixeta, que tamb�m n�o se reelegeu. Engenheiro, Caixeta j� comandou a Sudecap e a Urbel nas gest�es de C�lio de Castro. A entrada do PCdoB, que no segundo turno declarou apoio � candidatura de Kalil, est� sendo costurada pelo presidente da legenda na capital, Zito Vieira.


O m�dico dermatologista Jackson Machado Pinto � cotado para comandar a Secretaria de Sa�de. Conselheiro do Atl�tico e muito pr�ximo do prefeito eleito, ele foi o respons�vel pelo programa de governo de Kalil na �rea. Outra pessoa que ter� papel de destaque no governo � a ex-diretora-executiva do Atl�tico Adriana Branco, bra�o direito do ex-cartola desde os tempos em que ele comandava o clube mineiro.

Para a �rea de seguran�a p�blica, o mais cotado, como o Estado de Minas j� havia antecipado durante a campanha, � o soci�logo Cl�udio Beato, especialista em seguran�a p�blica e controle e preven��o da viol�ncia. Beato foi quem coordenou o plano de governo de Kalil para a �rea, tarefa que ele tamb�m desempenhou na campanha de Antonio Anastasia para o governo de Minas, em 2010.

Para a Funda��o Municipal de Cultura, caso ela seja mantida, um dos nomes � o atual presidente da institui��o, Le�nidas Jos� de Oliveira, que integrou a equipe de Kalil a partir do segundo turno da disputa. Nas entrevistas antes da elei��o, o candidato disse que estudava a possibilidade de recriar a Secretaria Municipal de Cultura, extinta pelo ent�o prefeito Fernando Pimentel para dar lugar � funda��o. Caso seja recriada, como vem sendo ventilado, ela deve ficar sob o comando da Rede.

MEIO AMBIENTE Deve ficar com a Rede tamb�m, conforme acordo firmado com o vice-prefeito eleito, Paulo Lamac, que � do partido, a �rea relativa ao meio ambiente. Um dos nomes ventilados � o ambientalista Izinho Benfica, porta-voz da Rede na capital mineira, que disputou uma vaga na C�mara, mas n�o se elegeu.

O advogado Guilherme de Souza Barcellos, conhecido como Guilherme Papagaio (PHS), de 36 anos, ligado ao deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), apoiador de Kalil desde o primeiro turno, deve ser um dos indicados pelo prefeito eleito para um cargo no primeiro escal�o. Durante o governo Lacerda, Papagaio foi um dos respons�veis pela rela��o com os vereadores e � conhecido por ser jovem, dominar o regimento interno da C�mara e ter um �timo tr�nsito com os parlamentares. Pode ser um dos nomes para a Secretaria de Rela��es Institucionais.

Desafio na C�mara

Na primeira reuni�o plen�ria na C�mara Municipal depois das elei��es, os vereadores mostraram que o futuro prefeito, Alexandre Kalil (PHS), ter� que exercer sua capacidade de negocia��o para conseguir que os projetos do Executivo sejam aprovados na Casa Legislativa. O slogan da campanha “Chega de pol�tico. � hora de Kalil” e frases pol�micas do ex-cartola causaram mal-estar entre os parlamentares. Ontem, depois de cumprirem o protocolo e parabenizar o prefeito eleito, eles trataram de criticar o estilo “antipol�tico” de Kalil.

Como primeiro ato da equipe de transi��o, o deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), um dos coordenadores da campanha do ex-presidente do Atl�tico Mineiro, foi ontem � C�mara e escutou as reclama��es sobre o futuro prefeito. Mas nem a presen�a do representante de Kalil amenizou o clima, pelo contr�rio. Era esperada tamb�m a ida do futuro vice-prefeito, o deputado estadual Paulo Lamac (Rede), que acabou adiada para a pr�xima semana. Al�m de coordenar a equipe de transi��o, Lamac cuidar� da articula��o pol�tica do novo governo.

O vereador Elvis C�rtes (PSD), que garantiu cadeira para o pr�ximo mandato, questionou Kalil sobre o novo jeito de fazer pol�tica e pediu respeito com a C�mara: “Dizer que aqui tem coxinha e salame, mortadela? Quero respeito. Aqui t�m pessoas com responsabilidade”, disse. Ap�s a vit�ria nas urnas, Kalil, com seu estilo escrachado, finalizou seu discurso com a frase “Acabou coxinha, acabou mortadela. O papo agora � quibe”, em refer�ncia ao embate entre partidos de direita e esquerda.

“Vamos nos colocar em alerta, na oposi��o. Durante a campanha, Kalil escorra�ou nosso partido e nos mandou para o inferno”, afirmou ao microfone o vereador Arnaldo Godoy (PT), reeleito para a pr�xima legislatura. Godoy p�s em xeque a express�o “Chega de pol�tico”. “Isso cheira a autoritarismo e a falta de participa��o popular”, emendou. Colega de bancada e tamb�m reeleito, o vereador Pedro Patrus (PT) disse que o partido vai cobrar as propostas do ex-cartola. “Vamos querer saber quando (a ocupa��o do) Isidoro ser� regulamentado, se a caixa-preta das empresas dos �nibus vai ser aberta”, refor�ou.

As cr�ticas sobraram at� para Iran Barbosa, que, para o presidente da C�mara, Wellington Magalh�es (PTN), deveria estar na Assembleia Legislativa, “j� que ele � deputado e recebe para estar l�”. Barbosa entende que a rea��o dos parlamentares a Kalil � natural. “Fomos eleitos com uma base de governo reduzida e algumas arestas existem. O que os vereadores reivindicam � independ�ncia e di�logo e isso � o que Kalil quer. A prefeitura n�o quer atropelar nenhum processo aqui”, disse. Segundo o deputado, a equipe de Kalil j� conversou com 35 vereadores e pelo menos 14 est�o na base aliada.

Mas um dos aliados de Kalil, o vereador eleito Gabriel Azevedo (PHS), que foi um dos coordenadores da campanha do ex-cartola, tem esquentado o clima antes mesmo de assumir o cargo. Ele tem declarado publicamente sua posi��o contr�ria � reelei��o de Wellington Magalh�es para a presid�ncia da Casa, que j� est� articulando a perman�ncia no cargo nos pr�ximos dois anos. “Para mim, ele � um zero � esquerda. Quero pegar ele no plen�rio discutindo projeto”, disse Magalh�es. Azevedo afirmou que n�o fala pelo governo Kalil, mas pelo seu mandato. Segundo o futuro parlamentar, a sa�da de Magalh�es � o que esperam seus mais de 10 mil eleitores e que a sociedade j� deu recado sobre a renova��o no parlamento. “Isso deveria inspirar os vereadores a n�o irem pelo mesmo caminho”, afirmou Azevedo, que disse n�o pretender se candidatar a Presid�ncia da Casa.


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