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Estado de Minas

Secret�rio de Sa�de de SP diz que ainda tenta entender impactos da PEC do Teto


postado em 04/11/2016 16:37

S�o Paulo, 04 - O secret�rio de Sa�de de S�o Paulo, David Uip, disse que ainda est� tentando entender os impactos que a PEC do Teto ter� na �rea da sa�de. Ele participou de um evento nesta sexta-feira, 4, para discutir o assunto. "Os economistas dizem que ela � indispens�vel, inadi�vel, tem de ser implementada, e eu acredito nisso. Estou tentando me informar sobre a PEC para ter uma opini�o final. Estou tentando acreditar n�o vai trazer desconforto para a sa�de", afirmou.

Uip disse que o governo do Estado deve ter uma queda de arrecada��o com o ICMS de quase R$ 15 bilh�es em 2015 e 2016. Como a Sa�de fica com 12% desse total, isso significa uma redu��o de R$ 1,8 bilh�o no or�amento da sua pasta. Al�m disso, tem mais R$ 1,5 bilh�o que o governo federal deveria transferir para o Estado, por servi�os prestados pela administra��o estadual, mas que n�o s�o reconhecidos pela Uni�o. Isso significa que a Sa�de paulista come�ar� 2017 com um rombo de quase R$ 3 bilh�es. "Nesse momento eu estou absolutamente assustado com o que vai acontecer no ano que vem", disse Uip.

Para 2016, o secret�rio explicou que o governador Geraldo Alckmin descontingenciou o or�amento da Sa�de e tamb�m permitiu a antecipa��o das cotas mensais, o que ajudar� a pasta a fechar as contas do ano. J� para 2017, Uip diz que est� trabalhando para diminuir o desperd�cio e tamb�m come�a a discutir formas de conseguir dinheiro novo, como com a proposta de cobran�a pelos pacientes que t�m plano de sa�de mas s�o atendidos pelo SUS.

O m�dico Dr�uzio Varella, que participou do mesmo evento, comentou que tem algumas preocupa��o com a PEC do Teto. Ele lembrou que a infla��o no setor de sa�de � maior do que a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) e que existe o problema da judicializa��o. Mesmo assim, ele apontou que n�o existe uma boa avalia��o dos gastos no SUS. "Acho que o Minist�rio da Sa�de n�o deveria ser comandado por um m�dico, como dizem, mas por um delegado federal, para a gente saber para onde est� indo o dinheiro", brincou.

Ele enalteceu a cria��o do sistema p�blico de sa�de, mas se disse incomodado quando algumas pessoas afirmam que "� preciso defender o SUS". "A defesa do SUS n�o ser� com ideologia, ser� com medidas pr�ticas, e isso vai esbarrar em interesses pol�ticos, comerciais, em corporativismo. Existem ilhas de interesses pessoais que contaminaram todos os n�veis do SUS que v�o ter de ser enfrentadas. N�o vai ser um processo f�cil, mas n�o vejo como n�o ser assim."


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