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Estado de Minas

Procuradoria retoma investiga��o do assassinato de Celso Daniel


postado em 08/11/2016 21:31

S�o Paulo, 08 - A Procuradoria-Geral de Justi�a encaminhou ao Grupo de Atua��o Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), por meio da Subprocuradoria-Geral de Pol�ticas Criminais, informa��es sobre o assassinato do prefeito de Santo Andr� Celso Daniel (PT) para que a investiga��o tenha prosseguimento.

A informa��o sobre os novos rumos do caso Celso Daniel foi revelada pelos rep�rteres Silvio Navarro e Felipe Fraz�o, da revista Veja, nesta ter�a-feira, 8. A retomada das investiga��es foi discutida em reuni�o na Procuradoria-Geral de Justi�a de S�o Paulo. Desde 2005 j� existe um Procedimento Investigat�rio Criminal (PIC) no Gaeco de Santo Andr� sobre o homic�dio. Mas essa investiga��o nunca foi conclu�da.

O chefe do Minist�rio P�blico do Estado Gianpaolo Smanio decidiu encaminhar ao Gaeco as informa��es que lhe foram transmitidas na quinta-feira, 3, pelo procurador de Justi�a Edilson Mougenot Bonfim. Edilson Bonfim pediu a reabertura da investiga��o. O pedido consta em parecer que ele produziu em recurso da defesa de Elcyd Oliveira Brito, o John, condenado a 20 anos de pris�o como um dos matadores do prefeito.

O procurador quer saber quem foram os mandantes do assassinato do petista. Alega que novas provas apareceram no caso. O procurador cita em especial o relato do empres�rio Marcos Val�rio, apontado como "operador" do mensal�o. Val�rio contou sobre um transa��o para "comprar o sil�ncio" de um empres�rio da �rea de transporte coletivo que poderia envolver a c�pula do PT no crime.

Celso Daniel foi assassinado � bala em janeiro de 2002. A Justi�a condenou os matadores, submetidos a j�ri popular na Comarca de Itapecerica da Serra, na Grande S�o Paulo. Para a Pol�cia Civil o petista foi v�tima de "crime comum" - ele foi atacado a caminho de casa, numa noite de sexta-feira, depois de jantar em S�o Paulo com o amigo e ex-seguran�a S�rgio Gomes, o "S�rgio Sombra", que morreu em setembro de 2016, v�tima de c�ncer.

Para o Minist�rio P�blico Estadual, por�m, Celso Daniel foi morto a mando de corruptos porque teria mandado acabar com esquema de fraudes e desvios em sua pr�pria gest�o quando descobriu que recursos il�citos eram destinados ao caixa do PT. As principais suspeitas sobre o mandante do crime apontavam para "S�rgio Sombra". Os promotores queriam lev�-lo a julgamento. Seu defensor, o criminalista Roberto Podval, sempre recha�ou com veem�ncia a linha de acusa��o da Promotoria. Com a morte de "Sombra", o Minist�rio P�blico agora quer saber se havia outros mandantes.


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