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Estado de Minas

Giles nega ao TSE press�o para receber doa��o da Andrade Gutierrez


postado em 09/11/2016 23:43

Bras�lia, 09 - Em depoimento prestado na noite desta quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-chefe de gabinete da ex-presidente Dilma Rousseff Giles Azevedo negou ter pressionado o executivo Ot�vio Azevedo para a libera��o de doa��es para a campanha da petista em 2014. Segundo Giles, as doa��es feitas � campanha de Dilma foram legais.

Em setembro, Ot�vio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfar�ado de doa��o oficial � campanha que elegeu Dilma e Michel Temer.

"Houve uma grande pol�mica - grande pol�mica com os arrecadadores da campanha da presidente Dilma, que eram o Edinho (Silva, que foi tesoureiro da campanha) e o Giles -, que eles come�aram a reclamar muito, em agosto, que n�s n�o est�vamos dando dinheiro para a campanha, n�o tinha dado, diretamente, nada", afirmou Ot�vio Azevedo, que mencionou uma "press�o horrorosa do Giles".

Testemunha de defesa de Dilma, o ex-chefe de gabinete da petista negou ter pressionado o executivo. Fechado � imprensa, o depoimento de Giles ocorreu numa sala em um dos pr�dios do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), em Bras�lia.

Os depoimentos das testemunhas servem para instruir as a��es contra a chapa Dilma/Temer que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As a��es foram propostas pelo PSDB entre o final de 2014 e in�cio de 2015 e investigam suposto abuso de poder pol�tico e econ�mico na �ltima disputa presidencial.

Acarea��o

Nesta quarta-feira (9), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin decidiu que ser� realizada uma acarea��o entre Ot�vio Azevedo e Edinho. A acarea��o foi marcada para o dia 17 de novembro, na sede do TSE, em Bras�lia.

A decis�o do ministro, relator do processo, foi tomada depois de a defesa de Dilma apresentar ao TSE uma s�rie de documentos que apontam que Temer foi o benefici�rio de uma doa��o de R$ 1 milh�o feita pela Andrade Gutierrez, uma das empreiteiras que est�o na mira da Opera��o Lava Jato.

A defesa da petista alega que os documentos contradizem a vers�o de Ot�vio Azevedo, que afirmou em depoimento que a campanha eleitoral de Dilma recebeu do Diret�rio Nacional do PT o valor de R$ 1 milh�o, tendo a Andrade Gutierrez como doadora origin�ria. O dinheiro teria origem il�cita, oriundo de desvios em contratos firmados entre a empresa e o governo federal. (Rafael Moraes Moura)


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