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Estado de Minas

Cunha substitui duas testemunhas no processo que responde por crime de corrup��o e lavagem de dinheiro

Os advogados solicitaram que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sejam ouvidos no lugar de Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, ex-gerente da Petrobras, e do ex-presidente da C�mara Jo�o Paulo Cunha


postado em 13/11/2016 07:30 / atualizado em 13/11/2016 08:29

Curitiba – A defesa do ex-presidente da C�mara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou � Justi�a Federal de Curitiba a substitui��o de duas testemunhas que tinham sido arroladas no processo que responde por crime de corrup��o e lavagem de dinheiro na Opera��o Lava-Jato. Os advogados solicitaram que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sejam ouvidos no lugar de Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, ex-gerente da Petrobras, e do ex-presidente da C�mara Jo�o Paulo Cunha.

Os advogados, na peti��o protocolada no sistema eletr�nico da Justi�a Federal do Paran� na noite de sexta-feira, argumentam “dificuldade de localiza��o das testemunhas arroladas” anteriormente. O juiz S�rgio Moro ainda n�o se manifestou sobre o pedido. Cunha est� preso em Curitiba desde 19 de outubro.

Guido Mantega chegou a ser preso em 22 de setembro, na 34ª fase da Opera��o Lava-Jato, mas foi solto horas depois. O ex-ministro da Fazenda foi detido pela Pol�cia Federal enquanto acompanhava a mulher durante uma cirurgia em S�o Paulo. A pris�o foi revogada seis horas depois.

No in�cio do m�s, no mesmo processo, Cunha chamou como testemunhas de defesa o presidente Michel Temer, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e outras 20 pessoas (incluindo Xavier Bastos e Jo�o Paulo Cunha). Na mesma peti��o em que solicitava que a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal (MPF) seja rejeitada, os advogados de Cunha sustentam que, caso o juiz S�rgio Moro considere que � necess�rio prosseguir com a a��o penal, � “imprescind�vel” ouvir todas as testemunhas. Na peti��o, eles n�o explicam por que inclu�ram Temer e Lula, entre outros, mas alegam que a defesa precisou elencar muitas testemunhas porque o deputado cassado � acusado de in�meros fatos supostamente criminosos.

No processo, Cunha � acusado de receber propina em contas na Su��a por conta de negocia��es da Petrobras para compra de explora��o de petr�leo em Benin, na �frica. Delatores ouvidos pela Lava-Jato disseram que o peemedebista foi beneficiado com pagamentos em contas n�o declaradas no exterior. As contas s�o as empresas trusts que Cunha mais tarde assumiu ter criado, mas alegou n�o ter declarado por ter deixar de ser o titular. Ele alegou tamb�m que era apenas o benefici�rio das contas.

DEPOIMENTOS MARCADOS
O presidente Michel Temer vai testemunhar por escrito no processo. Na segunda-feira, S�rgio Moro determinou que Temer se manifestasse se prefere ser ouvido em audi�ncia ou por escrito, op��o que � prevista no artigo 21 do C�digo de Processo Penal. O texto estabelece a mesma prerrogativa para os presidentes da C�mara e do Senado. O juiz tamb�m agendou a data para depoimento do ex-presidente Lula no processo contra Cunha. Em of�cio, o magistrado pediu que o juiz federal da 3ª Vara Federal de S�o Bernardo do Campo realizasse a intima��o de Lula. O ex-presidente ser� ouvido por meio de videoconfer�ncia no pr�ximo dia 30, �s 17h30.

 


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