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Estado de Minas

Dela��o de executivos da Odebrecht vai duplicar trabalho da Opera��o Lava-Jato

Estimativa � de que o n�mero de inqu�ritos, agentes e empresas sob suspeita, al�m de valores desviados, mais que dobre em rela��o aos apresentados at� agora


postado em 13/11/2016 08:13 / atualizado em 13/11/2016 09:12

Curitiba - Em fase de conclus�o com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), a dela��o premiada de executivos da Odebrecht vai ampliar significativamente o volume de trabalho da Opera��o Lava-Jato. A avalia��o � de investigadores, advogados e profissionais com acesso �s negocia��es com a empreiteira. Eles estimam que o n�mero de inqu�ritos, agentes e empresas sob suspeita, al�m de valores desviados, mais que dobre em rela��o aos apresentados at� agora.

Em 2 anos e 8 meses de investiga��es da for�a-tarefa, foram 250 denunciados em 54 a��es penais, dos quais 82 j� condenados a mais de mil anos de pris�o, e R$ 6,4 bilh�es de propina identificados no esquema de forma��o de cartel, desvios e corrup��o na Petrobras. A dela��o da maior empreiteira do Pa�s vai revelar a atua��o de empresas, pol�ticos, partidos e agentes p�blicos em esquemas de corrup��o e lavagem de dinheiro em neg�cios com o governo federal ainda desconhecidos pela Justi�a.

Obras de aeroportos, rodovias, metr�s, usinas de energia, est�dios da Copa, contratos nos setores petroqu�mico, de saneamento, de defesa, neg�cios com fundos de pens�o e opera��es com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) v�o dar nova dimens�o ao esc�ndalo da Petrobr�s, avaliam profissionais com acesso �s negocia��es.

Contratos da Petrobras em �reas que ainda n�o foram alvo ou n�o tiveram aprofundamento nas investiga��es, como os de explora��o e produ��o de petr�leo e tamb�m de g�s natural, devem permanecer nos inqu�ritos de Curitiba, sob a guarda do juiz federal S�rgio Moro. S�o todos neg�cios citados nas tratativas da dela��o da Odebrecht.

Petroqu�mica
- Outro setor importante que entrar� no foco de atua��o da Lava Jato � o de petroqu�mica. Os neg�cios da Braskem, maior empresa da �rea na Am�rica Latina, formada em sociedade entre Odebrecht e Petrobras, ser�o o centro dessa nova frente de apura��o dos investigadores da capital paranaense.

Nos anexos apresentados pelos advogados da construtora, os executivos confirmam que a Braskem foi uma das principais unidades do grupo a colocar dinheiro no caixa do Setor de Opera��es Estruturadas - o “departamento da propina”.

Os delatores j� confessaram que o setor funcionava dentro do organograma da empreiteira para efetuar lavagem de recursos e pagamento de propinas e caixa 2 para pol�ticos e tamb�m agentes p�blicos.

Pelo pa�s
- A mais longa e dif�cil das 70 dela��es da Lava Jato fechadas em dois anos e oito meses de investiga��es resultar� em inqu�ritos e processos tamb�m em outros Estados. Com a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), do in�cio deste ano, de que crimes cometidos fora da Petrobras seriam remetidos para os Estados de origem do delito, a previs�o � de que novas for�as-tarefa exclusivas e integradas pelas tr�s institui��es sejam reproduzidas em outros localidades do Pa�s, como j� ocorre no Rio.

O Estado apurou com envolvidos nas negocia��es que o conte�do das revela��es do presidente afastado do grupo, Marcelo Odebrecht - preso em Curitiba desde junho do ano passado -, e de seus subordinados na dela��o confirma a tese da den�ncia feita contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva de que a sistem�tica de desvios e pagamento de propina descoberta na Petrobras foi “profissionalizada” e virou a “regra do jogo” nos contratos assinados entre empresas e governo federal.

Iniciada em mar�o de 2014, a for�a-tarefa j� mirou em neg�cios da Petrobr�s que somam R$ 200 bilh�es. Os principais focos foram contratos nos governos Lula e Dilma Rousseff entre 2004 e 2014. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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