
A discuss�o do parecer que pede a n�o investiga��o do governador Fernando Pimentel (PT) pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ) avan�ou pouco nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Das tr�s sess�es previstas para tratar do texto - aprovado na semana passada na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa -, apenas uma delas os trabalhos foram adiante. Essa foi a segunda, do total de seis destinadas a discuss�o do parecer. Outras tr�s reuni�es est�o marcadas para a pr�xima segunda-feira.
A reuni�o marcada para a manh� desta sexta-feira nem chegou ser aberta por falta de qu�rum e a da noite foi desconvocada pelo presidente da Casa, deputado Adalclever Lopes (PMDB). A �nica que “vingou” foi a que estava agendada para a tarde que durou menos de uma hora. Apesar do pouco tempo, houve espa�o para manifesta��o dos parlamentares e, por isso, foi contada como discuss�o.
Apesar das duas reuni�es sem discuss�es, o relator do parecer, deputado Rog�rio Correia (PT), considerou que a vota��o do texto deve ocorrer na pr�xima ter�a-feira.
O deputado Gustavo Valadares (PSDB), l�der da minoria, acusou a Mesa Diretora da Assembleia de n�o repassar documentos relativos � den�ncia enviados � Assembleia pelo STJ. "A vota��o ser� realizada no in�cio da pr�xima semana sem que os parlamentares conhe�am o inteiro teor da den�ncia. Isso � inaceit�vel", afirma o parlamentar.
Gustavo Corr�a (DEM) questionou a ata do dia anterior. Ele reclamou que o requerimento pedindo o adiamento da discuss�o constava no documento como “prejudicado”, o que n�o teria ocorrido. Ap�s o posicionamento de Corr�a, o presidente da Casa suspendeu os trabalhos por alguns minutos e reconsiderou e acatou o requerimento.
O relat�rio da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Assembleia sobre a autoriza��o ao processo judicial contra Pimentel foi recebido e lido na tarde da �ltima quarta-feira. O texto, de autoria do deputado Rog�rio Correia (PT) foi aprovado na �ltima sexta-feira e nega a autoriza��o para investigar o governador. O pedido foi feito pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ), por meio de of�cio que trata da admiss�o da acusa��o contra o governador em a��o penal naquela corte resultado de investiga��es da Opera��o Acr�nimo.