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Estado de Minas

'Incompat�vel com valores culturais%u2019, diz Iphan sobre condom�nio em Salvador


postado em 20/11/2016 09:43 / atualizado em 20/11/2016 11:42

Salvador, 20 - Dois dias antes de o agora ex-ministro da Cultura Marcelo Calero pedir demiss�o, a presidente do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), K�tia Bog�a, determinou o embargo das obras do condom�nio La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador.

O despacho de K�tia Bog�a leva em conta parecer t�cnico da C�mara de An�lise de Recursos do Iphan, que, segundo ela, � “contundente” ao afirmar que � “grande e prejudicial o poss�vel impacto da constru��o do empreendimento sobre bens tombados em seu entorno”.

Ainda conforme o despacho da presidente do Iphan, o parecer t�cnico afirma “de modo incontest�vel”, que a constru��o do La Vue � “incompat�vel com os valores culturais atribu�dos a estes bens”.

Entre os im�veis tombados no entorno do edif�cio est�o a igreja de Santo Antonio da Barra, o outeiro de Santo Antonio e o forte Santa Maria.

O terreno onde se localiza a obra do Le Vue fica a poucos metros da praia e do farol da Barra, um dos mais conhecidos cart�es postais de Salvador. Segundo o site do empreendimento, se trata de uma torre com 24 apartamentos de 259 metros quadrados cada, um por andar, com cobertura “top house” 450 metros quadrados, “piscina com raia e deck molhado, espa�o gourmet, fitness, sauna massagem, sala de jogos, brinquedoteca, quadra, parque infantil”.

O Iphan quer impor um limite de 13 andares para a obra. O despacho de K�tia Bog�a revoga decis�o anterior do Iphan da Bahia que liberava a obra em sua totalidade.

O presidente da associa��o de moradores e amigos do bairro da Barra, Watson Raylan, imagina a realiza��o do que prev� a maquete do empreendimento. “Quem quer ver pr�dio vai a Nova York. Quem vem a esta regi�o quer ver � o Porto da Barra”, afirmou.

O assunto La Vue foi assunto de reuni�o da associa��o, que se posiciona contra a constru��o do pr�dio com gabarito acima do limite imposto pelo Iphan. “Al�m de alterar a paisagem tombada, o pr�dio significa outros impactos, como no tr�nsito local”, disse Raylan.


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