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Estado de Minas

'N�o sou acusado de corrup��o', diz Garotinho ap�s decis�o do TSE


postado em 24/11/2016 15:07

Rio, 24, 24 - O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) divulgou nota nesta quinta-feira, 24, afirmando que sempre confiou que a Justi�a "corrigiria o abuso de autoridade e a viol�ncia" contra ele, em refer�ncia a sua pris�o preventiva decretada no dia 11 de novembro pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100� Zona Eleitoral do Rio.

A manifesta��o ocorre ap�s o Tribunal Superior Eleitoral determinar nesta quinta-feira, 24, a soltura do pol�tico, com a condi��o de que ele cumpra uma s�rie de restri��es, como n�o voltar a Campos dos Goytacazes (RJ), onde era secret�rio, n�o manter contato com 36 testemunhas do processo contra ele e pagar fian�a de R$ 88 mil.

"Sempre confiei que a Justi�a corrigiria o abuso de autoridade e a viol�ncia cometida neste caso contra mim", afirmou Garotinho por meio de nota divulgada pela sua defesa. "N�o sou acusado de corrup��o, enriquecimento il�cito ou qualquer desvio de verba p�blica, t�o somente, de uma poss�vel irregularidade eleitoral e me privar da liberdade por isso � uma verdadeira afronta ao Estado Democr�tico de Direito", seguiu o pol�tico, que protagonizou cenas de desentendimento com agentes da PF que o levaram para o pres�dio de Bangu.

Em uma destas situa��es, ao ser levado de maca para uma ambul�ncia rumo ao Complexo Penitenci�rio de Bangu, ele gritou com os agentes: "Levar � o cacete. Eu n�o vou. Isa�as do Borel, tem um monte de preso l� que foi tudo eu que botei na cadeia. Est�o doidos para me levar para l� para me matar. Sabe que quarta-feira eu tenho reuni�o com dr. (Rodrigo) Janot para entregar o resto da quadrilha. Isso tudo foi armado. Eu n�o vou".

At� esta quinta, Garotinho estava em pris�o domiciliar, ap�s a relatora de seu caso no TSE, ministra Luciana L�ssio, revogar a preventiva e autorizar que ele recebesse tratamento m�dico no hospital antes de ir para a domiciliar. O ex-governador passou por um cateterismo no domingo e depois foi para casa.

"Pior do que ter sofrido essa viol�ncia que quase me custou a vida, foi ver a alma da minha fam�lia ferida", segue a nota, que tamb�m agradece a todos que "oraram" por ele e sua fam�lia.

"Agrade�o a Deus, a todos que oraram por mim, a minha esposa, aos meus filhos, meus advogados e a todos aqueles que continuam acreditando que a justi�a no Brasil deve ser para todos, mas respeitando o direito e as garantias Constitucionais."

Acusa��o

O Minist�rio P�blico Eleitoral denunciou Garotinho por associa��o criminosa, corrup��o eleitoral (compra de votos) supress�o de documentos p�blicos e coa��o a testemunhas, previstos nos artigos 305 e 344 do C�digo Penal, assim como por associa��o criminosa.

A den�ncia foi recebida no dia 11 de novembro pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100.� Zona Eleitoral do Rio, na mesma decis�o que determinou a pris�o preventiva de Garotinho.

Segundo a Promotoria Eleitoral, a investiga��o teve in�cio com a pris�o do vereador Oz�ias (PSDB), no distrito de Travess�o, em agosto deste ano. Na resid�ncia do parlamentar, foram apreendidos dinheiro em esp�cie e uma agenda com informa��es sobre a distribui��o do programa Cheque Cidad�o - que prev� benef�cio de R$ 200 a fam�lias carentes - em Campos dos Goytacazes.

Com base nessa apreens�o, desvendou-se um esquema de distribui��o de cheque cidad�o para compra de votos. Nos meses que antecederam as elei��es locais em Campos, a investiga��o identificou um aumento de 18 mil cheques. At� ent�o, o programa contava com 12 mil cheques destinados �s fam�lias cadastradas.

Com o desenrolar do caso, o pr�prio juiz Glaucenir denunciou � Procuradoria Regional Eleitoral que Garotinho e seu filho teriam oferecido propinas a ele. O Minist�rio P�blico Federal, ent�o, pediu � PF para abrir um inqu�rito, notificou o TRE-RJ sobre o caso e tamb�m pediu � Procuradoria-Geral da Rep�blica que solicite ao Minist�rio da Justi�a refor�o da PF na seguran�a dos promotores eleitorais e do juiz envolvidos na investiga��o.

A �ntegra da Nota de Garotinho:

"Sempre confiei que a Justi�a corrigiria o abuso de autoridade e a viol�ncia cometida neste caso contra mim. N�o sou acusado de corrup��o, enriquecimento il�cito ou qualquer desvio de verba p�blica, t�o somente, de uma poss�vel irregularidade eleitoral e me privar da liberdade por isso � uma verdadeira afronta ao Estado Democr�tico de Direito.

Pior do que ter sofrido essa viol�ncia que quase me custou a vida, foi ver a alma da minha fam�lia ferida.

Agrade�o a Deus, a todos que oraram por mim, a minha esposa, aos meus filhos, meus advogados e a todos aqueles que continuam acreditando que a justi�a no Brasil deve ser para todos, mas respeitando o direito e as garantias Constitucionais."

Ex-governador Anthony Garotinho


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