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Estado de Minas

PSDB condena grava��o feita por Calero de conversa com Temer

C�pula do partido critica a conduta do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero por suposta grava��o de conversa com Temer e com colegas. Senador A�cio Neves cobra investiga��o


postado em 26/11/2016 06:00 / atualizado em 26/11/2016 10:21

Bras�lia - O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), criticou a conduta do ex-ministro Marcelo Calero de supostamente gravar conversas com o presidente Michel Temer sobre a interfer�ncia do ministro Geddel Vieira Lima na pasta da Cultura. “H� algo extremamente grave que tamb�m precisa ser investigado”, afirmou. E emendou: “N�o acho adequado, n�o acho compreens�vel que um ministro de estado entre com um gravador para gravar uma conversa com o presidente da Rep�blica. N�o me parece algo �tico”. Sobre a demiss�o de Geddel, A�cio afirmou: “� uma decis�o que permite que aquilo que � essencial tenha prioridade. O que � essencial � que o Brasil fa�a as reformas, volte a crescer”. As declara��es do senador foram dadas em entrevista durante evento na C�mara dos Deputados que reuniu prefeitos e dirigentes do PSDB.

Outros caciques tucanos tamb�m comentaram a sa�da do ministro. Ap�s participar de almo�o com Temer, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que � preciso unir o Brasil. “Temos de chegar at� uma elei��o em 2018 e temos de nos unir pelo Brasil”, disse. Segundo ele, a sa�da de Geddel foi um dos assuntos tratados, mas a conversa teria sido “mais geral”.  “Uma pessoa gravar uma conversa com outro me parece uma coisa que n�o � certa. Tem que ter a boa-f�, imaginar que voc� est� conversando com interlocutor. Eu n�o acho isso correto, ainda mais quando se trata de um presidente da Rep�blica ou um ministro”, afirmou.

“Os ministros caem e outros vem. O importante � n�o perder o rumo. Diante da circunst�ncia brasileira, depois do impeachment precisamos atravessar o rio. Isso � uma ponte, pode ser uma fr�gil, uma pinguela, mas � o que tem. Se voc� n�o tiver a ponte, voc� cai no rio”, disse ainda FHC. Ao falar da atual crise pol�tica, o ex-presidente focou suas cr�ticas �s gest�es anteriores do PT na �rea econ�mica. “O Brasil precisa com urg�ncia tomar medidas de reforma. A situa��o fiscal nossa � muito ruim. A situa��o econ�mica precisa ser reanimada. O desastre produzido pelos �ltimos governo do PT foi inacredit�vel. Precisamos ter rumo e pensar mais no pais do que nas pequenas coisas”, considerou.

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, adotou o mesmo tom. “Essa � uma decis�o do presidente da Rep�blica. Ministro � cargo de confian�a do presidente e a substitui��o de cargo de confian�a � normal. Mas isso � um tema federal”, respondeu. Questionado se o PSDB manter� o apoio ao governo Temer, Alckmin ressaltou: “O governo conta com apoio em todas as medidas de interesse do povo brasileiro. Agora � avan�ar nas reformas. Agenda brasileira est� repleta de urg�ncias”.

RENAN
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou longa nota em defesa do presidente Michel Temer. Apesar de assumir que o ambiente � de crise, Renan afirma que o Senado se comportar� com equil�brio e garante a manuten��o do calend�rio de vota��es da Casa, inclusive da PEC do Teto. “As alega��es do ex-ministro da Cultura n�o afetam o presidente Michel Temer, que re�ne todas as condi��es para levar adiante o processo de transi��o. As mexidas ministeriais tampouco afetar�o o calend�rio de vota��es do Senado, que inclui a PEC do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridade”, escreveu.

O peemedebista citou outros projetos que est�o na pauta de vota��o do Senado at� o fim do ano, como a lei de licita��es, a legaliza��o dos jogos de azar e o fim da reelei��o para cargos do Executivo. De acordo com Renan, se necess�rio, o recesso parlamentar de fim de ano ser� cancelado. O presidente do Senado aproveitou para orientar que a C�mara fa�a o mesmo, e sugeriu a Rodrigo Maia (DEM-RJ) que adote um calend�rio de vota��es expressas.

Renan afirma ainda que o momento � de superar “falsas pol�micas”. Na nota, ele cita outros momentos de crise, como o afastamento da presidente Dilma Rousseff e alega que o Senado agir� com a crise de Temer da mesma maneira: “Equil�brio, responsabilidade e atento � soberania e independ�ncia entre os poderes”.


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