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Estado de Minas

Moura diz que base foi orientada a votar contra emenda que anistia caixa 2


postado em 28/11/2016 21:13

Bras�lia, 28, 28 - O l�der do governo na C�mara, deputado Andr� Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 28, que a orienta��o do Planalto aos partidos aliados � de votar contra a emenda que pode anistiar o caixa 2, caso seja apresentada durante a aprecia��o do pacote das dez medidas anticorrup��o, prevista para ocorrer amanh� no plen�rio.

"A orienta��o � apenas em rela��o ao caixa 2", ponderou Moura. At� a semana passada, antes da pol�mica envolvendo Temer e os ex-ministros Marcelo Calero (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), o presidente assegurava que n�o iria interferir na vota��o das medidas anticorrup��o, apesar de a base estar articulando h� meses mudan�as na proposta nos bastidores, entre elas o perd�o aos crimes de caixa 2 cometidos at� a data de promulga��o da lei.

Moura tentou negar que tenha havido qualquer articula��o a favor da anistia no plen�rio da Casa ou na comiss�o especial. "Desconhe�o uma emenda que tenha sido apresentada nesse sentido (...) mas a base n�o vai apoiar qualquer tipo de proposta nesse sentido por incentivo do presidente Temer", declarou Moura. Ele refor�ou que, caso a emenda seja inclu�da na proposta, Temer j� se comprometeu a vet�-la antes da san��o presidencial.

Questionado sobre a emenda que prop�e crime de responsabilidade para membros do Judici�rio e do Minist�rio P�blico, Moura afirmou que o Planalto n�o vai se envolver. "Nesse caso cada um deve votar como entender ser o melhor para o Pa�s", respondeu o l�der do governo.

Pauta

Na falta de um substituto para o cargo de Geddel, Moura esteve reunido na tarde desta segunda com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e com assessores da Secretaria de Governo para definir a pauta da semana na C�mara. Apesar de elogi�-lo na condu��o da pasta, Moura afirmou que a sa�da de Geddel n�o vai interferir a aprova��o das mat�rias consideradas importantes para o Planalto.

De acordo com Moura, Temer n�o estipulou um prazo para encontrar um nome para substituir Geddel e far� isso "no tempo que entender necess�rio". Enquanto isso, a pauta ser� comandada por assessores. "Vamos ter que dar continuidade aos trabalhos. Isso (sa�da de Geddel) em nada altera o nosso ritmo e o nosso planejamento. Vamos continuar com o mesmo compromisso para a retomada do crescimento econ�mico.

Impeachment

Sobre os pedido de afastamento de Temer feitos hoje pela oposi��o, Moura disse que os partidos "querem publicidade". Para ele, o presidente n�o cometeu nenhuma irregularidade ao se posicionar em rela��o ao conflito entre os ex-ministros Calero e Geddel.

Ao saber que Geddel estava pressionando Calero para atender um interesse pessoal seu, Temer disse a Calero para encaminhar a quest�o � Advogacia-Geral da Uni�o (AGU). "Eles (oposi��o) sabem que n�o se pode acatar um problema que n�o existe. Temer deu encaminhamento correto para a AGU (...) O presidente em nenhum momento orientou que a AGU encaminhasse de maneira A ou B. A oposi��o protocola (pedidos de afastamento) sabendo que n�o tem como prosperar, mas para chamar aten��o", declarou. Segundo ele, Temer est� tranquilo e consciente.

A oposi��o alega que n�o caberia ao presidente Temer encaminhar a quest�o � AGU, j� que se tratava de um interesse pessoal de Geddel, e n�o de conflito entre minist�rios ou entidades diferentes. "Estamos preparados para n�o deixar que esse assunto se sobreponha aos interesses econ�micos. Essa � uma tentativa de tumultuar, n�o houve crime em hip�tese alguma", rebateu Moura.


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